O Ministério da Saúde vai pedir à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ainda nesta semana uma autorização para o uso de autoteste de Covid-19 no Brasil. Outros países já utilizam esse teste para agilizar no diagnóstico da doença.
Atualmente, a venda não é liberada no Brasil. O exame é feito com a coleta do material no nariz com cotonete ou por saliva. O autoteste, no entanto, tem sensibilidade menor do que outros exames, como o RT-PCR, e está sujeito ao erro do paciente não treinado.
A Anvisa informou que ainda não recebeu uma solicitação formal. Na sexta-feira (07), a Anvisa emitiu uma nota esclarecendo que as regras atuais só permitem “o registro de autoteste de doenças infectocontagiosas passíveis de notificação compulsória, como a Covid-19, caso haja uma política de saúde pública e estratégia de ação estabelecida pelo Ministério da Saúde”.
“Para a adoção de uma eventual política pública que possibilite o uso de autoteste para Covid-19, é fundamental considerar os fatores humanos e a usabilidade do produto, medidas de segurança do produto, limitações, advertências, cuidados quanto ao armazenamento, condições ambientais no local que será utilizado, intervalo de leitura, dentre outros aspectos”, completou a agência.