Sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de janeiro de 2025
Um dos fatores apontados para o aumento de casos no Sudeste é a circulação crescente do sorotipo 3 da dengue, em expansão desde julho de 2024.
Foto: Cristine Rochol/PMPAO secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, afirmou que a pasta espera uma redução nos casos de dengue no País em 2025. “Nós, do Ministério da Saúde, temos nos reunido com estados e municípios para fortalecer a conscientização da população no combate à dengue”, destacou.
Segundo Barbosa, os números atuais indicam uma melhora em relação ao ano passado, especialmente no Distrito Federal. “Os dados mostram uma redução, mas ainda não são suficientemente baixos para nos deixar tranquilos. Por isso, seguimos trabalhando em conjunto com as secretarias estaduais e municipais para alinhar novas estratégias, incluindo o uso de tecnologias que ajudem a reduzir ainda mais os casos”, explicou.
Segundo Barbosa, os números atuais indicam uma melhora em relação ao ano passado, especialmente no Distrito Federal. “Os dados mostram uma redução, mas ainda não são suficientemente baixos para nos deixar tranquilos. Por isso, seguimos trabalhando em conjunto com as secretarias estaduais e municipais para alinhar novas estratégias, incluindo o uso de tecnologias que ajudem a reduzir ainda mais os casos”, explicou.
Fatores
Um dos fatores apontados para o aumento de casos no Sudeste é a circulação crescente do sorotipo 3 da dengue, em expansão desde julho de 2024. Segundo o secretário adjunto da SVSA, essa variante do vírus tem sido determinante no aumento do número de infecções, especialmente em São Paulo e, em menor escala, no Paraná.
“Estamos em um período intermediário entre 2023 e 2024, e o comportamento da doença varia entre as regiões. O aumento do sorotipo 3 no Sudeste exige atenção, pois muitas pessoas nunca tiveram contato com essa variante do vírus, o que pode impactar na evolução dos casos”, afirmou Rivaldo Venâncio.
Outro ponto de atenção é o avanço da febre do Oropouche, que já soma quase 3 mil casos no Brasil em 2025. Cerca de 95% dessas notificações foram registradas no Espírito Santo, tornando-se uma preocupação adicional neste verão.
Porto Alegre
Divulgado na quarta-feira (29), o mais recente balanço semanal sobre a dengue em Porto Alegre indica 34 casos confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) entre os dias 1º e 25 de janeiro. Ao todo, foram notificadas 496 suspeitas à vigilância epidemiológica do órgão. dados são parciais e sujeitos a revisão.
Ao menos 20 bairros têm casos confirmados: Cascata, Costa e Silva, Cristo Redentor, Jardim Floresta, Jardim Itu, Jardim Sabará, Jardim São Pedro, Lomba do Pinheiro, Mário Quintana, Morro Santana, Passo da Areia, Passo das Pedras, Petrópolis, Santa Rosa de Lima, Santa Tereza, São Sebastião, Sarandi, Teresópolis, Tristeza e Vila Jardim. Todos os bairros estão com infestação alta do mosquito transmissor do vírus da dengue, o Aedes aegypti.
Responsável pela vigilância da dengue na Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS), a enfermeira Raquel Rosa chama a atenção para a importância de que todas as notificações de possíveis casos sejam encaminhados ao setor pelos serviços de saúde.
Ela destaca, ainda, que todos os indivíduos com febre acima de 38ºC acompanhada de dores de cabeça e no corpo devem procurar atendimento: “Esses foram os principais sintomas relatados em 2024 por pacientes que receberam diagnóstico positivo no ano passado”.