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Brasil Ministério da Saúde registra três consultas ginecológicas para cada consulta dos homens com urologista

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O homem foi despedido sem justa causa, no Sul do Estado, apenas oito dias antes de se submeter a uma cirurgia decorrente da doença. (Foto: Reprodução)

As mulheres se cuidam e se preocupam muito mais com a saúde. Os números mostram isso. No último ano, o Ministério da Saúde registrou três consultas ginecológicas para cada consulta de homem com um urologista. Para doenças contra as quais não existem vacina, fazer exames de rotina e ir ao médico é a melhor forma de descobrir o problema com antecedência. É o caso do câncer de próstata.

Não ter o hábito de fazer exames de rotina traz grandes riscos para a saúde do homem, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, Alfredo Canalini.

“Se o homem procura um atendimento médico somente quando ele começa a sentir algum problema e esse problema é relacionado à presença do câncer de próstata, a chance de ele já ter uma doença avançada já com metástase, inclusive nos ossos, é uma chance muito grande, superior a 90 quase 95%”, diz.

O câncer de próstata é o terceiro tumor mais comum no Brasil, depois do câncer de pele e do de mama. Em homens, é o mais prevalente.

O primeiro exame de próstata deve ser feito a partir dos 50 anos, mas entre os homens com maior risco para desenvolver esse tipo de câncer, sejam obesos, afrodescendentes ou com parentes próximos que tiveram a doença, a avaliação deve começar a partir dos 45 anos.

A avaliação da próstata é baseada em dois exames iniciais: o toque retal, onde o médico consegue avaliar se existe algum nódulo de consistência mais endurecida na próstata, e o exame de PSA. Esse é um exame de sangue que faz a dosagem da proteína antígeno prostático específico (PSA), que é produzida apenas pela próstata.

Prevenção

Como em qualquer câncer, quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maior a chance de cura. E a identificação da doença não está relacionada a sintomas, diz o médico. “Quando o câncer de próstata é diagnosticado numa fase inicial, quando ele ainda é assintomático, a chance de cura com o tratamento adequado é superior a 90%”, afirma.

“O paciente começando com um câncer de próstata ele não vai ter sinais de obstrução da urina, não vai ter sangramento pela urina, não vai ter um cansaço, não vai ter nenhuma dor mais específica”, explica o urologista Henrique Leitão Amadei.

Segundo o médico cirurgião oncológico Klécius Fernandes, professor de cirurgia na cabeça e pescoço da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o tratamento conta com armas como cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia. O que vai determinar o tipo de tratamento será o tipo de tumor, o estágio, e condições clínicas do doente e capacidade do hospital em oferecer esses tratamentos”, conta.

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