Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 12 de fevereiro de 2022
Marielle foi assassinada em março de 2018.
Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do RioEntre dezembro e janeiro, o Ministério Público do Rio mobilizou esforços para colher novos depoimentos relacionados à investigação do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, motorista da vereadora do PSOL. O crime, cometido em 2018 no Estácio, bairro da Zona Norte carioca, está prestes a completar quatro anos em março, com a segunda fase da investigação ainda em aberto.
Em parte das oitivas, o MP trabalhou na conferência e ampliação de informações já contidas no inquérito policial conduzido pela Polícia Civil e nas apurações da própria promotoria. Até julho de 2021, as promotoras Simone Sibilio e Letícia Emile eram as responsáveis pelo caso. Foram elas que conduziram diligências relevantes que levaram o MP a prender Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, que respondem pelas execuções desde março de 2019, quando os assassinatos completaram um ano.
Na busca pelo possível mandante, objeto da segunda fase dos trabalhos, promotores à frente do caso dialogaram recentemente com a família da parlamentar e com pessoas que trabalhavam no gabinete dela na Câmara de Vereadores do Rio.
A apuração do MP está, agora, sob responsabilidade do promotor Bruno Gangoni, que assumiu a força-tarefa há sete meses. Na Polícia Civil, em paralelo, os trabalhos estão nas mãos do delegado Alexandre Herdy, que assumiu a Delegacia de Homicídios (DH) da capital fluminense no início deste mês. Ele é o quinto encarregado do caso até aqui.