Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro, está sendo investigado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) devido à suspeita de ter mantido funcionários “fantasmas” em seu gabinete na Câmara Municipal.
Em junho, já havia sido revelado que Carlos teria empregado sete parentes de Ana Cristina Valle, ex-mulher de Bolsonaro e sua madrasta. O MP-RJ está apurando a suspeita de outros três profissionais que foram nomeadas mas nunca deram expediente na Câmara. A investigação está a cargo de duas esferas: a criminal, com o procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem e apoio do Grupo de Atribuição Originária Criminal (Gaocrim); e com a cível, na qual se verifica se houve improbidade administrativa, que está com a 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa e Cidadania da Capital.