O Ministério Público Federal no Rio de Janeiro (MPF-RJ) abriu um inquérito civil público para apurar os procedimentos adotados na distribuição de lotes de armamentos e munições, para órgãos públicos de segurança como as polícias federal, civis e militares. O processo foi aberto após a inconclusão e arquivamento de um inquérito criminal de 2020, que buscava encontrar a origem das munições utilizadas na morte da vereadora Marielle Franco.
Na época, a polícia tentava apurar como munições de um lote vendido somente para a Polícia Federal foi usado no assassinato da parlamentar. Entretanto, a identificação de onde ocorreu o possível desvio não pôde ser concluída, já que a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) produziu em um mesmo lote 100 vezes mais munições do que o permitido por lei.