O Ministério Público do Paraná informou à Justiça que não considera encerrada a investigação da morte do militante petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu, ocorrida no último sábado (9), e solicitou o resultado da perícia no telefone celular de Jorge José Guaranho, indiciado pela Polícia Civil pelo homicídio.
O documento é assinado pelo promotor Tiago Lisboa Mendonça e foi apresentado à Justiça após a Polícia Civil indiciar o policial penal Jorge Guaranho pelo crime e descartar motivação política para o homicídio.
Na manifestação, o promotor diz que “aguarda-se, além da conclusão das atividades investigativas pela Delegacia de Homicídios de Foz do Iguaçu, com o consequente encarte do despacho de indiciamento formal do investigado e relatório conclusivo, a juntada dos laudos periciais eventualmente pendentes”.
Em nota divulgada na sexta-feira (15), os advogados que representam a família de Marcelo Arruda afirmaram que, “por certo, a necessária continuidade das investigações demonstrará a nossa convicção quanto as motivações políticas do assassinato”.
“O relatório apresentado é recheado de contradições e imprecisões que demonstram a deficiente formação do mesmo”, diz a nota, crítica às investigações.