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Ministério Público realiza operação de blindagem em concurso para prefeitura de Garibaldi

(Foto: Divulgação/ Ministério Público)

Neste domingo (21), o Ministério Público (MP) realizou, após autorização judicial, uma operação de blindagem na primeira etapa do concurso público para a Prefeitura de Garibaldi. A operação consiste em autorizar o acesso de 25 agentes do MP aos locais de provas, além de poderem analisar a cópia das provas, folhas de respostas e demais documentos. As provas irão preencher 20 cargos e estão inscritas mais de 5 mil pessoas nas duas fases. A intenção é garantir que os melhores colocados sejam de fatos chamados para os cargos aos quais estão prestando a prova.

Nessa primeira fase, foram feitas as provas para cargos de motorista, professor de anos iniciais, professor de educação infantil, professor de artes, professor de ciências, professor de educação física, professor de língua inglesa, professor de língua portuguesa e professor de matemática pela manhã. Já à tarde, restam concurso os concorrentes às vagas de assistente social, bibliotecário, engenheiro civil, médico clínico geral, médico psiquiatra, médico pediatra, médico veterinário, museólogo, psicólogo, contador e médico obstetra/ginecologista. Amba as provas têm três horas de duração e os candidatos estão divididos em dois locais: IEE Irmã Teofânia e FISUL.

No próximo domingo (28), na segunda fase do concurso, farão a prova os candidatos inscritos para os cargos de agente administrativo, agente fiscal, escriturário, secretário de escola, agente de endemias, auxiliar de educação, tesoureiro, técnico de enfermagem e agente fazendário.

O promotor de Justiça da Especializada Criminal, Mauro Rockenbach, explicou o objetivo da operação. “Nós recebemos uma informação que noticiava a ocorrência desse concurso aqui em Garibaldi, e que estavam inscritos vários funcionários do município. […] [Isso] poderia ser uma forma de levar esses funcionários a estabilidade, a aprovação no concurso, então como uma forma de garantir a lisura e a transparência […], nós resolvemos pedir ao Judiciário a autorização para fazemos a blindagem do concurso, ou seja, nós estamos de posse de todos os cartões-resposta e, com isso, garantimos o resultado efetivo do concurso”, afirmou Rockenbach.

 

 

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