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Brasil Ministério Público se manifesta contra prisão de aluna investigada por golpe em alunos de medicina da USP

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Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, foi indiciada por ter cometido nove vezes o crime de apropriação indébita.

Foto: USP/Imagens
Alicia Dudy Muller Veiga, de 25 anos, foi indiciada por ter cometido nove vezes o crime de apropriação indébita. (Foto: USP/Imagens)

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) se manifestou contra a decretação da prisão preventiva da aluna de Medicina da USP, Alicia Dudy Muller, nesta terça-feira (31). O promotor de Justiça Fabiano Pavan Severiano devolveu o inquérito para a delegacia responsável pelo caso.

Em nota, o MPSP reitera que entende que as condutas atribuídas à Alicia se trata de crimes de estelionato, não de apropriação indébita e, deste modo, a lei exige representação criminal para o oferecimento de denúncia contra a autora dos fatos.

Antes do pedido de prisão preventiva, foram feitos mandados de busca e apreensão em dois endereços residenciais referentes a indiciada.

No pedido de prisão, é ressaltado que “trata-se de um estudante de medicina e que deveria salvar vidas, sequer foi capaz de respeitar os colegas de turma, sequer foi capaz de pensar no esforço financeiro feito por grande parte dos alunos, quando praticou os crimes. Uma pessoa com esse perfil e caráter jamais deveria exercer a medicina, função das mais nobres.”

Entenda

No começo deste ano, os formandos da 106ª turma de Medicina da USP foram informados por Alicia que todo montante arrecadado para a festa ao longo dos últimos quatro anos havia sido perdido. Ela chegou a negar os crimes, alegando ter sido vítima de um golpe de uma corretora, mas logo confessou à polícia o que de fato tinha acontecido.

Autoridades apuraram que Alicia realizou ao menos nove saques da comissão de formatura, da qual integrava. Os saques foram iniciados em novembro de 2021.

No inquérito, ela é responsabilizada pelo valor desviado, pois usou a quantia toda em benefício próprio. A polícia aponta que a estudante mantinha uma vida de luxo, com carros e flats alugados, celulares e apostas.

Durante as investigações, a polícia apreendeu um carro alugado por ela, durante dez meses, no valor de R$ 2 mil por mês. Além disso, também foram apreendidos três cartões de crédito, um HD, um tablet avaliado em R$ 6 mil, dois celulares e um notebook. O iPhone era alugado por R$ 3 mil por ano.

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