Terça-feira, 29 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 26 de fevereiro de 2022
Há relatos sobre prédios residenciais e espaços de jardins de infância sendo bombardeados, além de civis mortos e rojões encontrados em ruas residenciais.
Foto: Divulgação/Ministério do Interior da UcrâniaO Ministério da Defesa da Rússia criticou o governo ucraniano por distribuir armas a civis, dizendo que “inevitavelmente levará a acidentes e baixas”.
“O regime nacionalista de Kiev distribui massiva e incontrolavelmente armas leves automáticas, lançadores de granadas e munição para moradores de assentamentos ucranianos”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa, major-general Igor Konashenkov, em comunicado neste sábado (26). “O envolvimento da população civil da Ucrânia pelos nacionalistas nas hostilidades levará inevitavelmente a acidentes e baixas.”
No comunicado, o Ministério da Defesa russo também afirmou que suas tropas receberam ordens para retomar ofensiva “em todas as direções”, após a ordem de suspensão devido às negociações com o governo ucraniano
A Rússia afirma que não tem como alvos civis ou infraestrutura civis. No entanto, há relatos sobre prédios residenciais e espaços de jardins de infância sendo bombardeados, além de civis mortos e rojões encontrados em ruas residenciais desde o início da ofensiva.
Vídeos de redes sociais, fotos e imagens de satélite analisadas e geolocalizadas apontam que, em várias ocasiões, áreas densamente povoadas foram atingidas pelas forças russas.
O comissário europeu para gerenciamento de crises, Janez Lenarčič, disse neste sábado que condena “com veemência” os ataques russos a civis e infraestrutura civil na Ucrânia.
Konashenkov também repetiu as alegações de que os militares ucranianos estavam implantando equipamentos militares pesados em áreas civis.
“Nossos dados de inteligência continuam registrando a implantação de unidades de foguetes e artilharia por nacionalistas ucranianos em áreas residenciais não apenas em Kiev, mas também em outras cidades ucranianas”, disse ele.
“Pedimos ao povo da Ucrânia que seja consciente, não sucumba a essas provocações do regime de Kiev e não exponha a si e seus entes queridos a sofrimento desnecessário”, concluiu Konashenkov.