Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 19 de dezembro de 2022
O MDB, que quer três ministérios no governo Lula, tem sido cotado para ocupar a pasta de Minas e Energia e, mais recentemente, o Ministério do Planejamento
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom Agência BrasilA briga por vagas na Esplanada dos Ministérios teve mais um capítulo neste domingo (18). Segundo interlocutores do PT, durante conversa entre Lula e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o parlamentar teria sinalizado ao futuro chefe do Executivo que, se o MDB faz tanta questão de ficar com o Ministério de Minas e Energia, o União Brasil aceitaria de bom grado a pasta do Planejamento, mas não menos que isso.
Isso porque, o MDB, que quer três ministérios no governo Lula, tem sido cotado para ocupar a pasta de Minas e Energia e, mais recentemente, o Ministério do Planejamento, com a indicação do ex-governador e senador eleito por Alagoas, Renan Filho (MDB-AL).
Minas e Energia
No entanto, o União Brasil, também tem brigado pelo comando de Minas e Energia e teria se irritado com a possibilidade de que, além desta pasta, os emedebistas ainda levem o Planejamento. Acomodar o União Brasil, neste caso, passa ainda pela aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) da Transição.
Aliado de Arthur Lira, Elmar Nascimento (União-Ba) é o relator da PEC da Transição na Câmara dos Deputados e tem negociado junto aos demais líderes a aprovação do texto desejado pelo governo eleito. Em troca, é quem ficaria com o comando de um dos ministérios a serem ocupados pelo União Brasil.
A PEC da Transição já foi aprovada no Senado Federal e prevê a ampliação do teto de gastos em R$ 145 bilhões de reais, por dois anos. Com isso, o governo eleito busca abrir espaço no Orçamento para que seja mantido o pagamento do Auxílio Brasil em R$ 600 a partir de janeiro do ano que vem, além de cumprir com outras promessas como a reformulação da Farmácia Popular e de outras políticas na área de saúde e educação.