Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
24°
Thunderstorm

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Ministra da Ciência repete críticas de Lula e diz que queda nos juros tem de ser garantida nas ruas

Compartilhe esta notícia:

Luciana Santos afirmou que o BC precisa baixar a Selic para "retomar o crescimento do País". (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

A ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, endossou as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao atual patamar da taxa básica de juros no País e defendeu que o Banco Central baixe a Selic, atualmente em 13,75% ao ano. A fala foi feita durante a 13ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE), no Rio de Janeiro.

“É preciso ter uma política de juros a altura dos desafios nacionais. O Banco Central tem que baixar a taxa Selic, e nós vamos ter que garantir isso nas ruas. Baixar juros para retomar o crescimento do País”, disse a ministra, que também é presidente do PCdoB.

Desde o início do governo, Lula vem criticando as decisões do Banco Central em relação aos juros e à meta de inflação, de 3,25%, que ele classificou como sendo de “padrão europeu”. “A gente poderia nem ter juros”, disse.

“Bobagem”

Na quinta-feira, o presidente chamou a independência do BC de “bobagem” e afirmou que a regra poderá ser revista após o término do mandato de Roberto Campos Neto, em 2024.

“O Brasil precisa voltar a crescer. Não existe nenhuma razão para a taxa de juros estar em 13,75%”, afirmou, emendado: “O que está na pauta é a questão da taxa de juros”. O presidente afirmou que irá reunir um grupo de empresários para entender por que a Selic é mantida em patamares altos e que irá cobrar uma explicação de Campos Neto.

No dia anterior, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu pela manutenção da taxa em 13,75% ao ano pela quarta vez seguida. No comunicado sobre a decisão, os diretores do banco incluíram um alerta sobre a incerteza fiscal, admitindo haver um custo maior para que a inflação caia.

“A conjuntura, particularmente incerta no âmbito fiscal e com expectativas de inflação se distanciando da meta em horizontes mais longos, demanda maior atenção na condução da política monetária”, afirmou o colegiado.

Ibovespa

Ações sensíveis à economia brasileira também sofreram com o aumento da inclinação da curva de juros doméstica, após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a independência do Banco Central e a taxa básica de juros.

O Ibovespa fechou a semana em queda, abaixo dos 109 mil pontos, contaminado pela aversão a risco no exterior, em meio a dados mais fortes do mercado de trabalho nos Estados Unidos e balanços de tecnologia em Wall Street.

Índice de referência da bolsa brasileira, o Ibovespa caiu 1,36%, a 108.645,3 pontos, segundo dados preliminares. O volume financeiro somava 22,5 bilhões de reais.

O Ibovespa acumulou queda de 3,27% na semana, a primeira de queda desde o declínio de 0,7% na primeira semana do ano.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Dólar sobe para R$ 5,14 com dados de emprego nos Estados Unidos
Embaixadora norte-americana diz que discutiu com Lula temas de viagem aos Estados Unidos: mudança climática, direitos humanos e democracia
https://www.osul.com.br/ministra-da-ciencia-repete-criticas-de-lula-e-diz-que-queda-nos-juros-tem-de-ser-garantida-nas-ruas/ Ministra da Ciência repete críticas de Lula e diz que queda nos juros tem de ser garantida nas ruas 2023-02-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar