A ministra Luciana Lóssio, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), negou na noite desta quarta-feira (16) um pedido de liberdade movido pela defesa do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho.
Preso pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em um esquema de compra de votos, Garotinho passou mal e foi levado para o hospital Souza Aguiar, no Centro, no fim da tarde de quarta, onde foi submetido a uma avaliação médica.
A mulher do ex-governador, Rosinha Garotinho, chegou ao Hospital Souza Aguiar por volta das 2h desta quinta (17). Ela não falou com a imprensa. No pedido de prisão de Garotinho, aceito pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, a Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes (RJ) – cidade onde o ex-governador ocupa o cargo de secretário de Governo – apontou compra de votos, associação criminosa e coação.
Garotinho foi preso na Operação Chequinho, que apura fraudes no programa Cheque Cidadão. Segundo as investigações, em troca de votos, eleitores eram inscritos no programa que dá R$ 200 por mês a famílias de baixa renda. Os advogados do ex-governador negam as acusações e dizem que a prisão foi ilegal.