O ministro do TSE (Superior Tribunal Eleitoral) Admar Gonzaga foi o segundo a votar contra a cassação da chapa Dilma-Temer. Ele se deteve em uma análise dos pagamentos das gráficas e disse que não havia provas contundentes de irregularidades. Para o ministro, não é possível provar que houve abuso de poder nesse caso.
“Eu entendo que, para fins de configuração da prática abusiva, devem ficar comprovados fatos que demonstrem a repercussão destas irregularidades quanto aos gastos com gráficas mediante uso de recursos de campanha com vistas ao proveito eleitoral”, declarou.
“Diante disso e à mingua de um contexto probatório contundente, diante da gravidade sustentada, não reconheço a prática de abuso de poder em decorrência dos fatos em análise”, prosseguiu.