Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
29°
Fair

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Ministro Alexandre de Moraes diz que o Supremo não é composto por “covardes”

Compartilhe esta notícia:

Ministro afirmou que a Constituição garante independência do Supremo

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
(Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), disse nesta quinta-feira (23) que a Corte não é composta por “covardes” nem por “medrosos”. A declaração do ministro foi motivada pela reação à aprovação da emenda à Constituição que limita decisões individuais dos ministros da Corte.

Na quarta-feira (22), por 52 votos a favor e 18 contrários, a PEC (proposta de emenda à Constituição) foi aprovada pelo Senado. O texto segue para Câmara dos Deputados, onde não há prazo da votação da matéria. Para ser promulgada, a proposta também precisa ser aprovada em dois turnos.

Durante a sessão da Corte, Moraes afirmou que a Constituição garante a independência do Supremo. “Essa Corte não se compõe de covardes nem de medrosos. A Constituição garantiu à independência do Poder Judiciário, proibindo qualquer alteração constitucional que desrespeite essa independência e desrespeite a separação de poderes”, afirmou.

O ministro também ressaltou que o Supremo tomou medidas individuais para garantir a vacinação contra a Covid-19 e durante os atos de 8 de janeiro, mas as liminares foram referendadas pelo plenário da Corte.

“A discussão de ideias, o aprimoramento das instituições são importantes instrumentos da democracia, mas não quando escondem insinuações, intimidações e ataques à independência do Poder Judiciário”, concluiu.

Mais cedo, o presidente do Supremo, Luís Roberto Barroso, e o ministro Gilmar Mendes também se manifestaram sobre a aprovação da PEC. Pela proposta, ficam proibidas decisões monocráticas para suspender leis ou atos dos presidentes da República, da Câmara dos Deputados e do Senado. As decisões para suspensão dessas normas devem ser de forma colegiada.

Além disso, os pedidos de vista dos ministros devem ser devolvidos para julgamento no prazo de seis meses, com prazo renovável por mais três.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Brasil pode usar comando do G20 para propor reforma do Fundo Monetário Internacional
Pensando no Atlético Mineiro, Grêmio segue a preparação no CT Luiz Carvalho
https://www.osul.com.br/ministro-alexandre-de-moraes-diz-que-o-supremo-nao-e-composto-por-covardes/ Ministro Alexandre de Moraes diz que o Supremo não é composto por “covardes” 2023-11-23
Deixe seu comentário
Pode te interessar