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Ministro Alexandre de Moraes libera visita de 17 senadores a ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal preso em Brasília

Vasques é suspeito de ter utilizado a estrutura da PRF para interferir no resultado da eleição presidencial de 2022. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorizou a visita de 17 senadores ao ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques. Ele está preso em Brasília desde 2023 por suposta interferência nas eleições de 2022.

Entre os senadores estão Sergio Moro (União Brasil -PR), Damares Alves (Republicanos-DF), Eduardo Girão (Novo-CE), Ciro Nogueira (PP-PI) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Haverá regras para as visitas a Silvinei. A visita deverá ser agendada previamente com a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal, e eles poderão entrar três de cada vez. Está proibida a entrada de qualquer outra pessoa com o senador, como um assessor ou segurança, por exemplo, e de celulares ou qualquer tipo de dispositivo que possa ser feita a gravação da conversa.

Veja a lista de ministros que foram autorizados a visitar Silvinei Vasques na prisão:

* Damares Alves (Republicanos-DF)
* Eduardo Girão (Novo-CE)
* Esperidião Amin (Progressistas-SC)
* Izalci Lucas (PL-DF)
* Zequinha Marinho (Podemos-PA)
* Jaime Bagatolli – (PL-RO)
* Rogério Marinho (PL)
* Ciro Nogueira (PP-PI)
* Sergio Moro (União Brasil-PR)
* Luiz Carlos Heinze (Progressistas)
* Marcos Pontes (PL-SP)
* Tereza Cristina (PP-MS)
* Jorge Seif (PL-SC)
* Plínio Valério (PSDB-AM)
* Cleitinho (Republicanos-MG)
* Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
* Magno Malta (PL-ES)

Moraes atendeu ao pedido dos senadores que, na semana passada, foram ao STF reiterar que a solicitação de visitação foi encaminhada, segundo os senadores, por meio de um ofício em novembro de 2023.

Silvinei está preso desde agosto de 2023 por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), acusado de tentar interferir no segundo turno das eleições de 2022 para beneficiar o então presidente Bolsonaro.

Depoimento

Vasques foi ouvido como testemunha num processo de homicídio no Rio. O depoimento foi na última quinta-feira (19), em uma sessão do tribunal do júri na Justiça Federal em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Silvinei foi ouvido por videoconferência na condição de testemunha acusação.

A sessão do tribunal do júri era para julgar Alex Francisco Moura dos Santos. Ele respondia pela morte do motorista de ônibus Carlos Alberto de Araújo, então com 52 anos, e pela tentativa de homicídio de outras quatro pessoas, entre elas três agentes da PRF.

Os crimes ocorreram durante um intenso tiroteio entre traficantes e agentes da PRF que faziam uma blitz na Via Dutra, na altura de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, na noite de 16 de novembro de 2018. Durante a blitz, os agentes decidiram revistar um Versa com cinco homens. Dentro do carro, foram encontrados fuzis, pistolas e centenas de munição. Os cinco homens foram presos em flagrante. Silvinei Vasques era um dos policiais rodoviários na ocorrência.

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