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Notícias Ministro-chefe da Secom admite que gestão precisa estar ajustada com a comunicação e pede prazo de três meses para resultado

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Na avaliação de Sidônio Palmeira, a crise não se resume a problemas de marketing. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A queda acentuada de aprovação do governo em um período de dois meses, identificada pela pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira, acentuou no presidente Luiz Inácio Lula da Silva a necessidade de acelerar a reforma ministerial. Em conversas reservadas, dois interlocutores de Lula disseram que o presidente está convencido de que precisará mudar a cara do governo e dar respostas rápidas sobre como enfrentar a alta de preços dos alimentos, se quiser ser candidato à reeleição, em 2026.

A visão de que é preciso urgência na reforma ministerial se dá ainda por dois motivos: os que são cotados para as trocas estão há meses sangrando, sem uma definição, o que acaba ampliando o desgaste com aliados; e há o prazo de desincompatibilização do cargo, em abril do ano que vem, o que daria cada vez menos tempo para um eventual novo ministro no posto.

A pesquisa revelou a pior avaliação de Lula em todos os seus mandatos, superando até mesmo o índice de desapontamento verificado na crise do mensalão, em 2005. A aprovação do presidente caiu de 35% para 24%.

Antes mesmo desse levantamento, o novo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, já dizia esperar nova queda de aprovação do presidente após as crises provocadas por notícias falsas sobre taxação do Pix e pelo preço caro dos alimentos.

Sidônio pediu um prazo de três meses para o governo começar a reagir. Foi por causa desse diagnóstico sombrio que Lula voltou a viajar e a dar mais entrevistas.

Na avaliação do ministro a crise não se resume a problemas de marketing. “A expectativa da população é muito grande frente aos mandatos anteriores”, afirmou Sidônio ao participar de plenária do PT, no mês passado. “Mas a comunicação não está apenas na Secom. Ela envolve todo o governo: a política, a gestão e a comunicação são interligadas, transversais. É importante que essas áreas trabalhem em conjunto.”

Apostas

O governo também aposta agora em propostas como a da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil para se aproximar da classe média. Outras medidas, como a da total gratuidade de 41 medicamentos do programa Farmácia Popular são consideradas importantes para alavancar a popularidade do presidente.

A avaliação de interlocutores do presidente é de que, se o governo não reagir rápido para sair das cordas, há risco de vitória da direita no ano que vem, mesmo sem Bolsonaro (PL) no páreo. Inelegível até 2030, Bolsonaro ainda será alvejado, nos próximos dias, com uma denúncia da Procuradoria-Geral da República, que o acusará de tentativa de golpe.

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