Quinta-feira, 09 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 20 de março de 2023
“Nossa comitiva é muito eclética, contemplando a diversidade do agronegócio do País", disse Carlos Fávaro
Foto: José Cruz/Agência BrasilO ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, disse que a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a China, no fim desta semana, ajudará a aproximar o agronegócio do governo federal.
Fávaro embarca nesta segunda-feira (20) para o país asiático junto com 102 empresários e líderes de entidades do setor. A ida antecipada do ministro da Agricultura a Pequim mostra a importância do agronegócio para as relações entre os dois países e para as exportações brasileiras.
Fávaro disse que o entusiasmo dos empresários em se juntar à comitiva do ministério mostra que o setor já está se aproximando do governo e do presidente.
Ele contou que a lista inicial de convidados era menor, mas cresceu com muitos empresários pedindo para também participar da viagem nos últimos dias. O Ministério da Agricultura informou que cada convidado vai arcar com seus próprios custos da viagem, com o governo apenas facilitando as negociações na China.
“Os empresários já estão percebendo gradativamente que o governo está trabalhando para abrir portas, criar oportunidades de crescimento e aumentar o mercado”, disse Fávaro em entrevista à CNN.
Ele destacou que os presidentes Lula e Xi Jinping assinarão pelo menos dois acordos para facilitar o financiamento de exportações e reduzir a burocracia para as vendas à China.
Além disso, os chineses devem anunciar a abertura do seu mercado para vários produtos agrícolas brasileiros que ainda não são exportados para o país asiático.
Existe ainda a expectativa de que seja anunciada a retomada das exportações de carne bovina, suspensas desde a descoberta de um caso atípico da doença da vaca louca no Pará.
O ministro da Agricultura ressaltou ainda que empresas brasileiras interessadas em comprar insumos dos chineses também fazem parte da comitiva oficial. “Nossa comitiva é muito eclética, contemplando a diversidade do agronegócio do País e com representantes de pequeno, médio e grande porte”, concluiu.