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Ministro da Defesa diz que militares presos por planejarem golpe de Estado “não representam as Forças Armadas”

“Eu desejo que tudo seja apurado, que os culpados sejam verdadeiramente julgados pela Justiça”, disse Múcio. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que os envolvidos na suposta tentativa de golpe de Estado que seria executada em 2022 para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva “não representam as Forças Armadas”.

“Não são pessoas que representam as Forças Armadas. Não estavam representando os militares. Estavam com os CPFs deles, isso foi iniciativa de cada um”, disse Múcio em entrevista na quarta-feira (20) no Itamaraty, em Brasília. “Eu desejo que tudo seja apurado, que os culpados sejam verdadeiramente julgados pela Justiça”, prosseguiu.

“Eu desejo, e as Forças também desejam, que, verdadeiramente, quem mancha o nome das Forças Armadas, se verdadeiramente for culpado, que seja punido”, declarou o ministro.

A trama golpista envolveria os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Na terça-feira (19), quatro militares do Exército e um policial federal foram presos pela Polícia Federal por integrarem o grupo que estaria planejando o golpe e os assassinatos.

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