Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 14 de abril de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
“As Forças Armadas estão de prontidão e atentas ao ensejo sociopolítico nacional e irão garantir, além da integridade do território e da soberania brasileira, a independência entre os poderes, afirmou o ministro da Defesa, general Braga Netto, ao discursar na solenidade de posse do tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior no comando da Força Aérea Brasileira.
Na manifestação, que não ganhou repercussão na mídia, o ministro da Defesa Braga Netto elogiou as ações do governo Bolsonaro com relação a pandemia e defendeu que “deve-se apurar de maneira rigorosa o montante de dinheiro que o governo federal encaminhou para Estados e municípios para saber se a verba foi utilizada de maneira correta por prefeitos e governadores”.
CPI vai apurar repasses aos governos dos Estados
A inclusão, pelo senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, dos repasses do Governo Federal a governos e prefeituras na apuração da CPI da Pandemia do Senado Federal, conforme pedido do senador Eduardo Girão, pegou de surpresa a oposição. O ministro Onyx Lorenzoni, secretário-geral da Presidência da Republica comenta:
“O contorcionismo da extrema-imprensa, chateada porque senadores conseguiram incluir prefeituras e governos na CPI é revelador. O objetivo dessa gente é claro, e ainda não aceitaram a derrota em 2018. Sabem que se repetirá em 2022.”
Um padrão no contágio
Ao comparar os casos do Amazonas e Rio Grande do Sul com Coreia do Sul e Portugal, por exemplo, o deputado federal e médico Osmar Terra observa que o padrão de contágio independe de restrição das atividades do comércio ou da circulação de pessoas:
“Cepas mais infectantes, que aumentaram contágio da covid em vários lugares, seguem o mesmo padrão no mundo. O contágio cresce muito em 4 a 5 semanas e depois cai o aumento de contaminados e imunizados pelo próprio vírus, ignorando restrições!”
Recado de um infectologista
Em 21 de fevereiro, o infectologista e epidemiologista Fabio Lopes Pedro, da Universidade Federal de Santa Maria, já alertava:
“Estamos lotados nos hospitais? SIM. Casos são delicados? SIM. Existe nova cepa variante da covid em circulação? SIM. E sempre existirá até o fim dos tempos. Os leitos da central de leitos do HUSM (Hospital Universitário de Santa Maria), prometidos em março de 2020 foram abertos? NÃO. O comércio e lojas, as escolas são a fonte de propagação da doença? Ficou muito EVIDENTE que não. A farra do litoral que trouxe o atual problema? SIM. Adianta seguir com escolas fechadas? NÃO.
Não há qualquer fundamento técnico e prático para Santa Maria em bandeira vermelha fechar escolas. Tenho 7 pacientes meus em UTIs, sempre tenho mais que 10-15 internados. Trabalhamos muito mesmo, mas a solução NãO é o fechamento de escolas, restrição de lojas, universidades fechadas. Até quando?? Até quando vão persistir errando. 11 meses, e a lição é que não adianta isso.
O achismo de alguns médicos? Qual fundamento para tal medida? Nenhum. O modelo e seus “cientistas” que nunca chegaram perto de um paciente a beira de um leito com covid não admitem que suas medidas e ações são falhas e não controlam a propagação do vírus. Onde estavam os alunos? Os servidores? praia… Agora fechar escolas soluciona o problema? A farra do ano novo, Natal e carnaval acabou. Quero ver quem serão os responsáveis, que assinem e digam no que se baseiam além de achismo.”
Placar da vacina
O vacinômetro do Ministério da Saúde apresentava, ontem à noite (13), estes números: no País, 47,862 milhões distribuídas e 27,916 milhões aplicadas por governadores e prefeitos.
No Rio Grande do Sul, das 3,146 milhões de vacinas recebidas, 2,219 milhões foram aplicadas. O equivalente a 70,5 %.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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