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Política Ministro da Fazenda diz que Lula recomendou “prudência” ao lidar com tarifaço de Trump

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Haddad afirmou ainda que as ações de Trump estão deixando as pessoas inseguras.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Haddad afirmou ainda que as ações de Trump estão deixando as pessoas inseguras. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta quinta-feira (10), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recomendou ter “muita prudência” ao lidar com questões relacionadas ao tarifaço de Donald Trump.

“Os canais diplomáticos estão abertos, e as conversas com o governo dos Estados Unidos estão acontecendo”, declarou Haddad a jornalistas na portaria do Ministério da Fazenda.

Ao ser questionado sobre a leitura do governo em relação às medidas protecionistas de Trump, o ministro preferiu não comentar a fundo, devido à volatilidade nas ações da gestão trumpista, as quais, segundo Haddad, estão deixando as pessoas inseguras.

“Como as coisas mudam a cada 24 horas no plano internacional, não há uma diretriz clara, e as pessoas estão com muita insegurança sobre o que está acontecendo com o governo dos Estados Unidos. Não é possível, nesses poucos dias transcorridos, de fazer uma avaliação criteriosa. Então, qualquer coisa que eu falasse aqui pode ser desmentida amanhã, a depender dos desdobramentos do que vai acontecer”, disse Haddad.

Ele prosseguiu: “Esta semana, as coisas mudaram de novo. A tarifa mais alta só ficou valendo para a China. Então, você não quer guardar um posicionamento final para saber como proceder. O mais importante é que nós temos relações históricas de negociação com os Estados Unidos, e nós estamos na mesa já há algumas semanas, dialogando”.

Haddad enalteceu o papel diplomático do Brasil durante as tratativas com os norte-americanos. Segundo ele, o País não ter sido um dos grandes alvos “faz parte da atuação da boa diplomacia brasileira”.

O governo dos EUA decidiu aplicar um imposto mínimo de 10% contra os produtos brasileiros importados.

Haddad também comentou a possibilidade de o Brasil ampliar o número de parceiros comerciais. Ele frisou que o país segue aumentando o comércio com todos os grandes três blocos econômicos e negou a chance de o Brasil ser “anexo” de qualquer um deles.

“Nós vamos sempre investir na política, na economia, no multilateralismo. Esse tem sido o mantra do presidente Lula”, pontuou. “Não há mudança de postura da diplomacia brasileira, é um princípio que rege o governo do presidente Lula”, completou.

O presidente americano Donald Trump anunciou na quarta-feira (9) uma pausa de 90 dias na cobrança de tarifas em todos os países que não retaliaram na guerra comercial iniciada por ele mesmo. A medida não vale para a China, que agora passará a ter uma “dose extra” de tarifas, com a taxa aplicada sobre os produtos chineses que entram nos EUA subindo dos atuais 104% para 125%.

Trump afirmou que haverá negociação sobre tarifas com Pequim e com “todos” os demais países: “Um acordo será alcançado com a China”. A afirmação indicou sua expectativa de que o governo chinês busque a mesa de negociação. Ele afirmou que a China quer negociar, “mas não sabe como fazer”. Com informações dos portais de notícias Metrópoles e O Globo.

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