Ícone do site Jornal O Sul

Ministro da Fazenda não pode ser tratado como “Judas”, afirma Dilma

"A responsabilidade não é exclusiva dele", afirmou a presidenta, referindo-se ao ajuste fiscal (Foto: Francisco Stuckert/AE)

A presidenta Dilma Rousseff afirmou que as críticas do PT ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, são injustas. “Não se pode fazer isso, criar um Judas.  É bem típico e uma forma errada de resolver o problema”, disse a chefe do Executivo em entrevista do  jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira (08).

“A responsabilidade não é exclusiva dele”, justificou a mandatária, referindo-se ao ajuste fiscal. Na quinta-feira (11), começará o 5º Congresso do PT, no qual são esperadas críticas ao titular da Fazenda. Dilma cobrou do Congresso Nacional a aprovação da lei de desoneração, parte do ajuste fiscal proposto pelo governo para melhorar suas contas.

O projeto, inicialmente elaborado como medida provisória, foi devolvido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no início de março. Reenviado como projeto de lei, ainda não foi votado. A petista criticou a proposta para a Previdência aprovada pela Câmara dos Deputados – a regra 85/95, que permite que alguns contribuintes se aposentem mais cedo sem perdas pelo fator previdenciário –  e afirmou que ela “precisa ser alterada”. “A proposta de ser progressiva é viável. Mas ainda estamos estudando. Tem de ter mudanças.”

Dilma também comentou as recentes denúncias de corrupção na Fifa, defendendo a investigação tanto do órgão quanto da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Ela afirma que as apurações, porém, não devem encontrar problemas relativos à Copa no Brasil. “Não precisamos pagar para ninguém para trazer a Copa, que foi a mais lucrativa de que se tem notícia.” (Folhapress)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

Joaquim Levy é criticado por petistas (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

 

Sair da versão mobile