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Brasil Ministro da Justiça diz que regras do Tribunal Superior Eleitoral sobre proibição do porte de arma são “difíceis de cumprir”

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Anderson Torres criticou a decisão dos ministros da Corte e afirma que o País não está indo para uma guerra, mas, sim, para uma eleição

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agencia Brasil)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, afirmou que o veto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ao porte de armas durante a votação é “uma regra muito difícil de ser cumprida”.

Responsável pela coordenação da Operação Eleições, Torres criticou a resolução aprovada nesta semana pelos ministros do TSE. “Não estamos indo para uma guerra. Estamos indo para uma eleição”, disse o ministro.

Torres disse não ter notícia da proibição ao porte de armas na véspera da eleição. “Eu acho que devemos ter muito cuidado antes de criar regras e dificuldades. Imagine cumprir isso nessa quantidade de urnas, em mais 90 mil pontos de votação. O que nos interessa é fazer uma eleição com segurança no nosso País”, argumentou ele, em entrevista no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional.

Na última terça-feira (27), os ministros do TSE ampliaram o rol de restrições à circulação de armas no País e determinaram vedação expressa ao porte desses equipamentos pela categoria de caçadores, atiradores e colecionadores, os chamados CACs, a partir deste sábado (1.º), com duração até segunda-feira (03). Torres evitou se referir aos CACs.

Sob a coordenação do titular da Justiça, a Operação das Eleições reúne as forças policiais do País inteiro. A força tarefa integra a Polícia Militar dos 26 Estados e do Distrito Federal, assim como a PRF (Polícia Federal e Polícia Rodoviária).

Segundo o ministro da Justiça, cada Estado estabeleceu planejamentos para eventuais cenários de crise, que podem ser provocados por divergência políticas ou pela circulação de armas nas proximidades dos locais de votação.

Desde segunda-feira, 26, a operação já realizou 34 prisões e apreendeu mais de R$ 3 milhões advindos de crimes eleitorais, como produção e distribuição irregular de material de campanha. O Ministério da Justiça coordena os trabalhos do grupo e fará a publicação de boletins sobre a evolução das ocorrências neste domingo, 2.

A pasta pretende divulgar a cada duas horas boletins informativos sobre a situação da segurança pública no País.

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