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Política Ministro da Justiça fala sobre operação contra facção que planejava matar Sérgio Moro e outras autoridades

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Ministro da Justiça (D) concedeu coletiva em São Paulo antes de participar de um evento na Zona Sul

Foto: Reprodução de TV

O ministro da Justiça, Flávio Dino, defendeu nesta quarta-feira (22), ser um “disparate”, uma “violência”, associar uma fala do presidente Lula sobre Sérgio Moro à organização criminosa que planejava um ataque ao senador.

“Eu fico espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria, tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo.”

Em entrevista recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que, quando estava preso em Curitiba, em todas as visitas que recebia, as autoridades lhe perguntavam se estava bem, ele respondia que só estaria bem quando se vingasse de Moro.

Dino rechaçou as narrativas que estão sendo criadas por meio das redes sociais relacionando a declaração aos planos do grupo criminoso.

“Nós estamos vendo em redes sociais uma narrativa escandalosamente falsa de que haveria uma relação entre entrevistas ou declarações do senhor presidente da república com estes planejamentos. Isso é um disparate, uma violência e nós não aceitamos isso”, completou.

Dino esteve em São Paulo para participar de um evento com advogados na Zona Sul. Antes, concedeu uma coletiva na qual deu detalhes sobre a operação da Polícia Federal para prender integrantes da facção que planejava ataques contra o senador Sergio Moro, contra o promotor Linconln Gakiya e outras autoridades.

O ministro ainda revelou que acionou o diretor da Polícia Federal após ser informado das suspeitas de ataques a autoridades por intermédio do presidente do senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), há 45 dias.

“Evidente, eu contatei imediatamente com o diretor da Polícia Federal, o Dr. Andrei, informei da possibilidade oriunda desse relato que me foi transmitido pelo presidente do senado, senador Rodrigo Pacheco, e determinei que a Polícia Federal estivesse mobilizada tendo em vista que se inseriria na sua competência pelo fato de que teria uma repercussão interestadual”.

Ainda de acordo com o ministro, além do promotor de Justiça e do senador Moro, autoridades do sistema penitenciário de vários estados também eram alvo do grupo.

“Esses elementos indiciários, elementos de prova, conduziram a que Polícia Federal avançasse na investigação e chegasse na conclusão de que efetivamente havia um planejamento em curso para a execução de ações violentas tendo vários alvos, um promotor do Estado de São Paulo, que era o alvo original, de onde nasce a investigação, que essas possibilidades envolviam também autoridades do sistema penitenciário de vários estados, integrantes da polícia de vários estados, e também o hoje senador da republica Sérgio Moro.”

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