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Ministro da Saúde admite dificuldade no fornecimento de vacinas para a segunda dose da CoronaVac

A nova etapa iniciará em idosos com mais de 70 anos e imunossuprimidos. Na foto, o ministro Queiroga (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu nesta segunda-feira (26) que há “dificuldade” no fornecimento de vacinas para aplicação da segunda dose da CoronaVac. Ele deu a declaração durante sessão da comissão do Senado que discute medidas de combate ao coronavírus.

Nas últimas semanas, municípios de Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Amapá e Paraíba limitaram ou suspenderam a imunização por falta de doses para a segunda aplicação. Na Paraíba, a Justiça chegou a determinar a aplicação da segunda dose após ação do Ministério Público.

“Tem nos causado certa preocupação a CoronaVac, a segunda dose. Tem sido um pedido de governadores, de prefeitos, porque, se os senhores lembram, cerca de um mês atrás se liberou as segundas doses para que se aplicassem. E agora, em face de retardo de insumo vindo da China para o Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, declarou Queiroga.

Em 21 de março, o Ministério da Saúde mudou a orientação e autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos Estados e municípios para garantir a segunda dose fossem utilizadas imediatamente como primeira dose. Nesta segunda, Queiroga disse que o governo emitirá uma “nota técnica acerca desse tema”.

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