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Ministro da Saúde diz que 69 milhões de brasileiros ainda não tomaram a 3ª dose da vacina contra a covid

Marcelo Queiroga alertou que 69 milhões de brasileiros estão em atraso no procedimento. (Foto: EBC)

Em meio à alta de casos de coronavírus no País, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que mais de 69 milhões de brasileiros aptos a receber primeira dose de reforço contra covid ainda não se apresentaram para o procedimento. Ele reforçou o apelo para que as pessoas em atraso nesse aspecto regularizem a situação.

Diversos hospitais privados têm registrado aumento exponencial no número de internados pela doença. Em alguns casos, o total de pacientes hospitalizados tem dobrado a cada duas semanas, com aumento de mais de 100% no período.

Por meio de mensagem divulgada nas redes sociais, Queiroga confirmou que o número de casos recentes no País demonstra alta e destacou que a pasta continua atenta a esse contexto:

“Quero lembrar, ainda, que mais de 69 milhões de brasileiros não tomaram o primeiro reforço. Também é preocupante que 32,8 milhões de pessoas j[a poderiam ter recebido a segunda proteção adicional, mas ainda o fizeram”.

Queiroga complementou: “Sabemos que as vacinas foram fundamentais para controlar a emergência de saúde provocada pela covid. Por isso, peço que busquem as salas de vacinação. O Ministério da Saúde também disponibiliza os novos antivirais que têm sido importantes para tratar um grupo específico de pacientes”.

Dados do consórcio de veículos de imprensa mostram que a dose de reforço foi aplicada em 105,4 milhões de pessoas residentes em território nacional, o que corresponde a pouco mais de 49% da população.

O apelo de Queiroga ocorre no momento em que o país contabiliza uma alta no número de casos da doença. No período entre quinta e sexta-feira (11) da semana passada, o Brasil registrou 20.914 novos testes positivos de coronavírus – maior número desde o dia 31 de agosto (61.085). A média móvel de casos nos últimos sete dias foi de 8.454, com variação de 63% em relação à semana anterior.

Na mesma manifestação feita por meio das redes sociais, o titular da pasta reconheceu o aumento de casos: “Sobre a situação epidemiológica, não baixamos a guarda em nenhum momento desde o surgimento dos primeiros casos no mundo. Os dados demonstram alta no País, mas nossas equipes continuam vigilantes e com monitoramento o tempo todo”.

Nova subvariante

Já em circulação no País, a nova subvariante da ômicron do coronavírus, a “BQ.1”, foi encontrada em São Paulo (com uma morte), Amazonas, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Com sintomas semelhantes às cepas anteriores, a BQ.1 não apresenta maior gravidade mas possui transmissibilidade acima das demais.

Mesmo assim, a recomendação da Sociedade Brasileira de Infectologia, divulgada em nota, é completar o esquema de vacinas – que protegem contra essa nova subvariante – e manter medidas como o uso de máscaras e distanciamento social, principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos.

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