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Ministro da Saúde diz que o aumento de casos de coronavírus no outono e inverno é sazonal

Ministro da Saúde não descartou a possibilidade de pressão do sistema de saúde, mas afirmou que a rede está preparada. (Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, recebeu a segunda dose de reforço contra a Covid-19 nesta segunda-feira (06) em Brasília. À imprensa, o ministro falou sobre o aumento de casos da doença no país, uso de máscaras e a falta de insumos e medicamentos, como a dipirona.

“Houve um aumento de casos, primeiro porque a gente vive a época do outono-inverno, é uma sazonalidade, não só aumentam os casos de Covid-19, mas também pode aumentar das outras viroses respiratórias, influenza, adenovírus, e nisso de alguma maneira causou pressão sobre o sistema de saúde”, disse Queiroga.

O Brasil voltou a registrar um aumento nos números de Covid-19 nas últimas semanas. Entre os dias 22 e 28 de maio, o país teve a pior semana epidemiológica de casos da doença desde março deste ano. Nos cinco primeiros meses de em 2022 foram 8.693.140 pessoas infectadas pela doença e 47.620 óbitos contabilizados.

O ministro não descartou a possibilidade de pressão do sistema de saúde, mas afirma que a rede está preparada. “Na última semana epidemiológica houve queda de 12% no número de óbitos. O vírus continua, sofre mutações, a doença não acabou, mas a emergência de saúde pública não tem mais”, disse.

Uso de máscara

Ao menos três capitais voltaram a recomendar a utilização de máscaras de proteção em locais fechados devido ao aumento de casos da Covid-19, segundo levantamento da Agência CNN: São Paulo, Curitiba e Belo Horizonte.

“Com relação ao uso de máscaras, desde o início nós fomos contra a obrigatoriedade, mas se as pessoas querem usar a máscara, pode usar. Se tivesse a eficiência que desejamos ela teria que ser utilizada de forma correta”, disse o ministro. Segundo Queiroga, as máscaras devem ser utilizadas de maneira correta, de modo a garantir a proteção contra a doença.

“O tipo de máscara, por exemplo a máscara N95, essa é a máscara que protege mais, e ela precisa ser utilizada de maneira correta. Mas às vezes as pessoas usam a máscara de tecido, no outro dia com a mesma máscara, também as máscaras cirúrgicas, tem que trocar a cada 3 horas para ser eficiente […] Então aqueles que se sentem confortáveis e querem usar a máscara, que usem”, disse.

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