Segunda-feira, 21 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 17 de dezembro de 2020
Pazuello participou de sessão remota do Senado para debater o plano de imunização contra o coronavírus
Foto: Reprodução/TV SenadoO ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (17) que o Brasil prevê receber 24,7 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 em janeiro, 37,7 milhões em fevereiro e 31 milhões em março, considerando a produção de imunizantes de três laboratórios: AstraZeneca (vacina de Oxford), Instituto Butantan (CoronaVac) e Pfizer.
A programação foi citada na fala inicial do ministro em sessão remota do Senado para debater os planos de imunização no Brasil contra o novo coronavírus.
“Se nós aprofundarmos esses números, estamos falando de 500 mil doses da Pfizer em janeiro, 9 milhões de doses do Butantan em janeiro e 15 milhões de doses da Astrazeneca em janeiro. A data exata é o mês de janeiro. Isso tudo dependendo do registro da Anvisa. Se somarmos esses números, vamos ter 24,7 milhões de doses em janeiro. Isso é daqui a 30 dias, janeiro aqui eu falo meio de janeiro. Não são seis meses. Em fevereiro, repete-se a Pfizer, aumenta o Butantan pra 22 milhões [de doses] e mantém a Astrazeneca 15,2 milhões, vai pra 37,7 milhões de doses. E em março, 31 milhões de doses”, explicou.
O ministro citou ainda que, além das negociações com os três laboratórios, há o consórcio Covax Facility, coordenado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), e que disponibilizará aos países-membros vacinas à medida que forem aprovadas para uso, independente do desenvolvedor.
“Temos dez fabricantes no consórcio e, no momento em que sair o registro de uma das dez, nós podemos optar a compra por uma delas e vamos para 42 milhões de doses entregues. Todas essas possibilidades e números, estamos em uma vanguarda, não estamos sendo atropelados, estamos em uma vanguarda”, disse.
O governo federal lançou oficialmente na quarta-feira (16) o Plano Nacional de Vacinação Contra a Covid-19. Apesar de apresentar números de doses e estruturar o plano em três fases, o documento não informa uma data para o início da imunização no Brasil. Além disso, as informações nele apresentadas poderão ser atualizadas.