Ícone do site Jornal O Sul

Ministro de Israel diz que próxima fase da guerra contra o Hezbollah começará em breve

(Foto: Divulgação)

A próxima fase da “guerra contra o Hezbollah”, ao longo da fronteira sul do Líbano, está programada para começar em breve, disse o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, nesta segunda-feira (30). A fala aconteceu em uma reunião de chefes de conselho local no norte de Israel, de acordo com uma declaração do gabinete do ministro.

Nesta segunda-feira forças especiais israelenses realizaram pequenos ataques por terra em território libanês nos últimos dias como parte dos preparativos para uma potencial ofensiva terrestre. Gallant destacou que a próxima fase do conflito ajudará a fazer com que os moradores israelenses que foram retirados do norte de Israel voltem para suas casas.

Entenda a guerra entre Israel e Hezbollah

Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões do Líbano. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país. Além disso, uma incursão terrestre não foi descartada.

O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo. Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra. Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades. O governo brasileiro também avalia uma possível missão de resgate.

Sair da versão mobile