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Ministro Dias Toffoli anula provas contra advogado Tacla Duran na Lava-Jato

O advogado é réu por lavagem de dinheiro em processos oriundos da investigação. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), anulou, nesta quinta-feira (15), as provas obtidas pela Operação Lava Jato contra o advogado Rodrigo Tacla Duran.

O advogado é réu por lavagem de dinheiro em processos oriundos da investigação. Duran mora na Espanha e responde a processo por lavagem de dinheiro, no qual é acusado de operar contas no exterior criadas pela extinta Odebrecht para pagamento de propina.

Dias Toffoli atendeu ao pedido liminar para considerar imprestáveis provas capturadas a partir da análise dos sistemas Drousys e My Web Day, usados pela Odebrecht para registrar pagamentos de propina.

Os dados foram usados pela força-tarefa da Lava Jato contra Duran. Em outra decisão sobre o caso, o Supremo anulou provas relacionadas ao acordo de leniência da empreiteira que estavam baseadas nos dados dos sistemas. A partir disto, Tacla Duran pediu a extensão da decisão aos processos criminais contra ele.

Ao analisar o pedido de Duran, Toffoli deu razão ao investigado e anulou as provas obtidas. “Defiro o pedido constante desta petição e estendo os efeitos da decisão proferida para declarar a imprestabilidade, quanto ao ora requerente, dos elementos de prova obtidos a partir dos sistemas Drousys e My Web Day , utilizados no acordo de leniência celebrado pela Odebrecht.”

 

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