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Ministro Dias Toffoli, do Supremo, é internado em Brasília com broncopneumonia

De acordo com pessoas próximas do ministro, o ar perto da casa dele estava impregnado com a fuligem causada pelo fogo no Parque Nacional. (Foto: Gustavo Moreno/STF/SCO)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi internado na noite da última segunda-feira (16) com broncopneumonia. De acordo com boletim do hospital DF Star, publicado no início da noite dessa terça (17), Toffoli está “estável, respirando espontaneamente e sem previsão de alta”.

Desde o fim de semana, Brasília, onde Toffoli está internado, sofre com o fogo no Parque Nacional, uma área de mata preservada na parte norte da cidade. De acordo com pessoas próximas do ministro, o ar perto da casa dele estava impregnado com a fuligem causada pelo fogo e ele se sentiu incomodado.

Nessa terça, novamente, Brasília acordou com o efeitos das queimadas no ar. Pelo segundo dia consecutivo, escolas e faculdade cancelaram as aulas. Médicos recomendam que a população não faça exercícios físicos, para não se expor em excesso ao ar poluído.

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as causas do incêndio. No começo da noite de segunda, a área atingida era de 2 mil hectares, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Combate

O governo federal liberará um crédito extraordinário de R$ 514 milhões para combater os incêndios florestais que se alastram pelo País. O anúncio foi feito pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e pela ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, em reunião entre representantes dos Três Poderes para discutir as ações de combate às queimadas.

Os recursos, informou Costa, serão distribuídos em diversos ministérios e serão usados para a aquisição de equipamentos e para a execução de medidas no curto prazo.

De acordo com a Casa Civil, uma parte dos recursos será destinada ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas para reforçar o monitoramento e enfrentamento às queimadas. Com o dinheiro extra, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o ICMBio poderão contratar brigadistas e alugar viaturas e aeronaves.

Também receberão o dinheiro a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública, para reforçar as investigações e a repressão ao crime ambiental. A verba também será distribuída às Forças Armadas, para operações de apoio na extinção das chamas. Outra parte dos recursos será empregada na compra de cestas básicas e de alimentos às famílias da Região Norte afetadas pela baixa dos rios.

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