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Ministro do STJ pode ser surpresa na vaga do STF

Tudo a declarar. (Foto: Enio/Divulgação)

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Luís Felipe Salomão é um dos favoritos para ocupar a vaga do ministro Ricardo Lewandowski, que se aposenta em maio, no Supremo Tribunal Federal (STF). Quando integrou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Salomão foi responsável por algumas das mais duras decisões contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ganhando uma legião de admiradores na oposição, incluindo quem mais interessa: o presidente Lula. Sua indicação é dada como certa no STJ.

Vaga preciosa

Lula gosta da ideia de nomear ministro do STJ ao STF para abrir vaga e ele indicar alguém de confiança para segundo tribunal mais importante.

Zanin na fila

Em entrevista, Lula pareceu explicar por que não nomearia seu “amigo e companheiro” e advogado Cristiano Zanin, que, jovem, poderá esperar.

Benedito é opção

Benedito Gonçalves, cujas bochechas foram afagadas por Lula, autor de sentenças devastadoras contra Bolsonaro na campanha, “corre por fora”.

Terceiro nome

Lewandowski, com larga folha de serviços prestados, não esconde sua preferência pelo advogado Manoel Carlos, considerado muito preparado.

‘Operação abafa’ tenta impedir CPI das Americanas

Esforços de lobistas e “representantes” dos controladores das Lojas Americanas se transformaram numa verdadeira “operação abafa” contra a CPI para investigar a fraude (que supostamente ninguém viu) de R$50 bilhões. Deputado federal informou à coluna, pedindo para não ser citado, que gabinetes de parlamentares de oposição sequer foram solicitados a apoiar, com suas assinaturas, o requerimento do Líder do PP, André Fufuca (MA) para criar a CPI. Por enquanto, tudo encenação.

Não ta comigo

Parlamentares, até de oposição, procurados pela coluna para comentar a criação da CPI preferiram não comentar o rombo nas lojas Americanas.

Sem prazo

A CPI, proposta na Câmara pelo deputado André Fufuca (PP-PE), começou a obter assinaturas no fim de janeiro.

Processo

Para uma CPI ser criada são necessárias 171 assinaturas de deputados. Até o mês passado, apenas cerca de 40 deputados assinaram o pedido.

Agenda com invasores

As quase extintas invasões do MST, que agora voltaram com tudo, devem ser pauta de reunião esta semana entre o ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e lideranças dos amigos do alheio.

Verde desbotado

A coluna procurou a pasta do Meio Ambiente para saber o que Marina Silva acha do poluente diesel continuar com impostos zerados. A falante ministra, desta vez, preferiu um constrangedor silêncio.

Só cacique

A federação entre PP e União Brasil deixou um clima bem estranho entre os caciques da sigla em Pernambuco. Eduardo da Fonte (PP) e Luciano Bivar (União) disputam o protagonismo da aliança no estado.

Devagar e omisso

Ao acionar o STF contra o enrolão Rodrigo Pacheco, que não instala a CPI do Dino, Soraya Thronicke (União-MS) foi certeira quando justificou o mandado de segurança contra Pacheco: ato omissivo ilegal.

Grana extra

Além de Lula, outros ex-presidenciáveis têm grana esquecida para receber do Banco Central, são eles: Felipe D’ávila (Novo), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União).

Abacaxi é de Lula

Lideranças do União Brasil não querem dividir o ônus do desgaste do enroladíssimo ministro Juscelino Filho (Comunicações). Dizem que o abacaxi é de Lula e do fiador da nomeação, Davi Alcolumbre (AP).

Homenagem

O Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP homenageará, nesta quinta-feira (9), o advogado Estênio Campello Bezerra, de Brasília, benemérito da instituição.

Tempos sombrios

Há 70 anos começava o julgamento de Julius e Ethel Rosenberg, os primeiros cidadãos americanos executados por espionagem na história dos EUA após transmitirem informações sobre a bomba nuclear à URSS.

Pensando bem…

…“bolsa família com condições” já foi sonho… do PSDB.

PODER SEM PUDOR

Tudo a declarar

Atualmente raivoso, com discurso intolerante, o presidente Lula já gostou até mesmo de brincar com os próprios hábitos. Em dezembro de 2002, perto da posse em seu primeiro mandato presidencial, ele foi à OAB anunciar Márcio Thomaz Bastos como ministro da Justiça. E confessou: “Eu não posso ver um microfone. Quando eu era pequeno, era doido por uma tapioca, agora sou doido por um microfone…”

(Com a colaboração de Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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