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Política Ministro do Supremo dá cinco dias para Ministério da Justiça informar sobre processo de extradição de Allan dos Santos

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Dono do portal Terça Livre, Allan dos Santos foi colocado na lista de difusão vermelha da Interpol.

Foto: Reprodução/YouTube
Allan Santos é alvo de de investigação sobre fake news. (Foto: Reprodução/YouTube)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias para o Ministério da Justiça prestar informações sobre o andamento do pedido de extradição do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos.

A ordem é para o secretário nacional de Justiça, Vicente Santini, detalhar as medidas adotadas para garantir o cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido em outubro do ano passado contra o blogueiro. Dono do portal Terça Livre, Allan dos Santos foi colocado na lista de difusão vermelha da Interpol – sistema de alerta para captura de foragidos internacionais.

O blogueiro é investigado em duas apurações conexas: o inquérito das milícias digitais, que mira a atuação de grupos organizados na internet para promover ataques e desinformação; e o inquérito das fake news, que se debruça sobre ofensas, ameaças e notícias falsas contra autoridades.

Embora tenha sido bloqueado nas redes sociais por ordem judicial, o blogueiro tem criado perfis alternativos a cada vez que uma conta é derrubada. Em um deles, Allan dos Santos se disse vítima de “perseguição” ao comentar nesta segunda a decisão de Moraes.

Interferência

O processo da extradição de Allan dos Santos foi atravessado por acusações de servidores do Ministério da Justiça, que relataram ter sofrido pressão interna para impedir que o blogueiro seja trazido de volta ao Brasil. A Polícia Federal apura se houve tentativa de interferência indevida no procedimento.

As suspeitas foram ampliadas depois que a delegada federal Silvia Amelia da Fonseca, responsável por enviar toda a documentação do caso ao Ministério de Relações Exteriores, foi exonerada do cargo de diretora do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI). A medida foi vista internamente como uma represália por ter dado andamento ao procedimento.

O secretário de Justiça chegou a ser ouvido pela PF e, em depoimento, disse que solicitou informações sobre o processo com o objetivo de ‘dar cumprimento à decisão judicial’. Ele negou ter tentado interferir no caso.

Allan dos Santos estaria vivendo nos Estados Unidos desde 2020, quando investigações da Polícia Federal começaram a fechar o cerco contra apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). O ministro das Comunicações, Fábio Faria, participou de um evento em Orlando ao lado do blogueiro, quando ele já era considerado foragido.

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