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Ministro do Supremo determina medidas que o governo deve adotar para evitar a morte de indígenas por coronavírus

Para a organização, risco deve-se às condições de vida precárias. (Foto: Thiago Gomes/Agência Pará)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso determinou, nesta quarta-feira (08), a adoção, pelo governo federal, de cinco medidas para proteger as comunidades indígenas e evitar a mortalidade pela Covid-19 no País.

As medidas fixadas pelo ministro são:

Os prazos são contados em dias corridos. O ministro concedeu uma liminar em uma ação apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil e por seis partidos: PSB, PSOL, PCdoB, Rede, PT e PDT.

O grupo afirmou que a taxa de mortalidade pelo coronavírus entre os povos indígenas é de 9,6%. Já na população brasileira em geral é de 5,6%. De acordo com a Articulação dos Povos Indígenas, o País tem mais de 10 mil indígenas contaminados.

Os autores da ação citam que o contágio da doença nas comunidades tradicionais ocorre em grande velocidade, em meio à expansão da pandemia para o interior do Brasil.

Nesta quarta, o presidente Jair Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei com medidas de proteção a povos indígenas durante a pandemia do coronavírus. Para justificar os vetos, o chefe do Executivo argumentou que o texto criava despesa obrigatória sem demonstrar o “respectivo impacto orçamentário e financeiro”, o que seria inconstitucional.

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