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Política Ministro do Supremo diz que presidente do Senado fará a ponte com governo para viabilizar piso da enfermagem

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Segundo Luís Roberto Barroso, piso é uma reivindicação “muito justa”, mas muito difícil tirar do papel. (Foto: Divulgação/SCO/STF)

Foto: Divulgação/SCO/STF
Barroso está internado desde final de fevereiro. (Foto: Divulgação/SCO/STF)

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (08) ter conversado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o parlamentar ficou de fazer a ponte com o governo federal para viabilizar a adoção do piso nacional de enfermagem.

A partir de sexta-feira o plenário virtual do STF se reúne para decidir se mantém ou derruba a liminar dada por Barroso para suspender os efeitos da lei que instituiu o piso salarial.

Piso de R$ 4.750

A norma paralisada pelo Supremo criou um piso de R$ 4.750 reais para os enfermeiros; 70% desse valor aos técnicos de enfermagem; e 50% aos auxiliares de enfermagem e parteiras. Pelo texto, o piso nacional vale para contratados sob o regime da CLT e para servidores das três esferas –União, Estados e municípios -, inclusive autarquias e fundações.

Em entrevista coletiva, Barroso disse que falou com Pacheco, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com parlamentares em busca de uma saída para garantir o piso.

“Muito justa”

Para o ministro do STF, o piso é uma reivindicação “muito justa” e que é preciso construir uma fonte de custeio sem o qual seria “muito difícil tirar esse piso do papel”. Ele disse que a pausa de 60 dias para que os envolvidos se manifestarem decorre do fato de que há um risco de descumprimento real do piso e que havia hospitais se antecipando e demitindo profissionais por essa razão.

“Minha decisão é uma pausa para tentar criar consensualmente uma fonte de custeio que viabilize o cumprimento deste piso salarial”, destacou.

Na terça-feira, o presidente do Senado havia dito que iria procurar os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Marcelo Queiroga, para conversar sobre o piso e não descartou votar alguma proposta legislativa alternativa antes mesmo das eleições caso consigam encontrar uma solução.

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