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Ministro do Supremo rejeita a prorrogação da suspensão das ordens de despejo no País

Ministro do STF determinou a criação de comissões para mediar desocupações. (Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso rejeitou a prorrogação da suspensão de ordens de remoção e despejo em áreas coletivas habitadas antes do início da pandemia de coronavírus.

No entanto, Barroso determinou que os tribunais responsáveis pelo julgamento de casos de reintegração de posse instalem comissões para mediar os despejos antes do cumprimento de decisão judicial que determine a retirada de pessoas de áreas privadas.

Ao decidir sobre a questão, na segunda-feira (31),Barroso afirmou que o cenário epidemiológico da pandemia mudou, mas que são necessárias medidas de transição para garantia dos direitos humanos.

“Ainda que no cenário atual a manutenção integral da medida cautelar não se justifique, volto a registrar que a retomada das reintegrações de posse deve se dar de forma responsável, cautelosa e com respeito aos direitos fundamentais em jogo. Por isso, em atenção a todos os interesses em disputa, é preciso estabelecer um regime de transição para a progressiva retomada das reintegrações de posse”, afirmou o ministro.

Em junho de 2021, Barroso suspendeu os despejos e desocupações em todo o País por seis meses. Posteriormente, nova decisão prorrogou a suspensão até 31 de outubro de 2022.

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