Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de novembro de 2015
Tido como um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, disse que “não haverá censura prévia” nas discussões do congresso do PMDB, que poderá abordar o rompimento da legenda com o Palácio do Planalto. O gaúcho defende que, assim como PT e PSDB, o PMDB lance candidato próprio nas eleições de 2018 e mantenha a aliança com o governo até a convenção nacional da sigla, em março.
“Em um congresso de militantes do PMDB, a abertura para a discussão é de 360 graus. Está no DNA do PMDB o compromisso com a liberdade de expressão. Não haverá censura prévia. Poderão surgir propostas que contemplem inclusive a questão do rompimento ou não com o governo federal”, afirmou.
Perguntado sobre o apoio a Dilma, Padilha disse que “o PMDB firmou aliança com o PT para as últimas eleições e integramos legitimamente o governo. Enquanto não ocorrer nova decisão da convenção nacional, que legalmente traduz a vontade majoritária do partido, vamos honrar nossos compromissos”. A respeito da possibilidade de o PMDB ter candidato próprio, o ministro indaga: “Por que o PMDB não tem lançado candidato à Presidência sistematicamente?”. “Isso seria o lógico e normal. É o maior partido do Brasil. Como a razão de ser de todo o partido é ascender ao topo para promover o bem-estar da população, o PMDB terá candidatura própria.”