Terça-feira, 26 de novembro de 2024
Por Flavio Pereira | 28 de setembro de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A percepção dos brasileiros de que a nossa Suprema Corte frustrou a sociedade por estar distante do seu compromisso de zelar pelo cumprimento da Constituição, parece ter chegado aos ouvidos do ministro Luiz Fux, atual presidente do Supremo Tribunal Federal. Ao participar da abertura das Jornadas Brasileiras de Direito Processual, o ministro admitiu que o STF sofre com um “profundo desprestígio” por consequência de ter que resolver problemas que, na sua ótica, ficam pendentes no âmbito político.
“O Supremo Tribunal Federal hoje sofre com um profundo desprestígio exatamente porque os players da arena política não resolvem seus problemas e jogam para o Supremo resolver. A sociedade está dividida em relação àqueles valores morais ou àquelas razões públicas, o Supremo decide e acaba desagradando”, afirmou Luiz Fux.
Interferência ditatorial nos demais Poderes
Se a percepção do desprestígio do STF está correta, o diagnóstico está equivocado. Na verdade, o STF paga o preço, não porque “os players da arena política não resolvem seus problemas”, mas porque a Suprema Corte tem interferido, muitas vezes mediante decisões monocráticas de constitucionalidade duvidosa, de forma ditatorial, em atribuições privativas da competência dos poderes Executivo e Legislativo, e de quebra, atropelado o Ministério Público. Ao impedir o presidente da República de nomear um diretor da Polícia Federal, ao determinar que o Senado Federal instale uma CPI, ou ao promover um inquérito sem prévia audiência do Ministério Publico, o STF invade competência de outros poderes, e compromete seu prestígio.
Impacto da pandemia na saúde mental dos médicos
A pandemia de coronavírus trouxe uma carga adicional que afetou de forma bastante severa a saúde mental dos médicos e estudantes de medicina.
A avaliação foi trazida ontem com dados importantes, na apresentação dos resultados da pesquisa desenvolvida pelo Simers (Sindicato Médico do RS) para avaliar os impactos psiquiátricos da pandemia da covid-19 entre profissionais e estudantes de medicina no Rio Grande do Sul, o cenário atual, ações já tomadas pela entidade e medidas necessárias.
O trabalho inédito foi realizado pelo Núcleo de Psiquiatria do Simers, coordenado pelo Psiquiatra Fernando Uberti, e o Dr. Vinicius de Souza, Diretor do Núcleo Acadêmico (NAS).
Lula e Ciro Gomes mamando no Fundo Partidário
Para a oposição, discursar é fácil. Mas na prática, os fatos mostram que, no período de 2019 a 2021, Lula e Ciro Gomes, sem cargo eletivo receberam salários e tiveram despesas com publicidade e advogados em valores de cerca de R$ 1 milhão, custeadas por seus partidos. Na realidade, mamaram no dinheiro do Fundo Partidário. No caso de Lula, o ex-presidiário aparece como funcionário do Partido dos Trabalhadores no detalhamento de despesas do partido no Tribunal Superior Eleitoral e recebe, atualmente, cerca de R$ 22 mil por mês de salário, dinheiro do Fundo Partidário.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.