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Colunistas Ministro Marco Aurélio acaba com pirotecnia de Celso de Mello e suspende depoimento de Jair Bolsonaro

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Ministro Marco Aurélio entrando no plenário do STF ao lado de colegas. (Foto: Divulgação/STF)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Em decisão isenta, ao contrário do seu raivoso colega Celso de Mello – que está de licença médica e encerra sua carreira no STF de forma melancólica -, o ministro Marco Aurélio de Mello suspendeu ontem o inquérito que avalia se o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal do Rio de Janeiro. Marco Aurélio também suspendeu o depoimento presencial de Jair Bolsonaro, que estava marcado, entre os dias 21 e 23 de setembro. O ministro remeteu a decisão sobre o caso para a pauta do plenário da Corte, onde todos os ministros decidirão de forma colegiada.

Iesa Óleo e Gás, conhecida dos gaúchos, teve condenação na Lava-Jato

Os executivos da Iesa Óleo e Gás, Valdir Lima Carreiro e Otto Garrido Sparenberg, ao lado de executivos da empreiteira Queiroz Galvão foram condenados pelo juiz Luiz Antonio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, cartel, fraude à licitação e organização criminosa. Juntas, as penas somam mais de 70 anos de prisão em regime fechado.

O juiz apontou que “a complexidade e quantidade dos crimes, bem como a extensão temporal são circunstâncias que provam a existência de um programa delitivo para a prática de crimes indeterminados contra a Petrobras, com a finalidade de concretizar as decisões do cartel e de locupletamento criminoso de todos os envolvidos”.

Iesa Óleo e Gás já deu calote no RS

A Iesa Óleo e Gás é uma velha conhecida dos gaúchos. Deu um calote milionário no Badesul, agência de fomento, na gestão do governador Tarso Genro. Ao todo, foram emprestados na época, R$ 50 milhões para a empresa Wind Power Energia e mais de R$ 40 milhões para a Iesa Óleo e Gás, sem garantias. Em valores atualizados, e contabilizando encargos contratuais, os dois empréstimos somam hoje cerca de R$ 140 milhões.

Esquerda enlouquecida com desaparelhamento das universidades

A nomeação do professor Carlos Bulhões para o cargo de reitor da UFRGS, dentro da política de desaparelhamento ideológico das instituições, vem gerando natural descontentamento em núcleos da esquerda que apoiam PT, PCdoB, PSOL, PSTU e outras organizações. Ontem, foi a vez do reitor da Ufpel, o professor de educação física Pedro Hallal, classificar em entrevistas que a nomeação do professor Carlos Bulhões para reitor da Ufrgs foi um “golpe”.

OAB gaúcha não assina nota para defender presidente nacional, acusado de receber propina

Vários presidentes das subseções da OAB de todo o Brasil prepararam uma nota de solidariedade ao presidente nacional, Felipe Santa Cruz, citado em denúncias de irregularidades na gestão da instituição e por recebimento de propina da Fecomercio do Rio de Janeiro. O presidente da OAB do Rio Grande do Sul, Ricardo Breier, que tem uma reputação a zelar, como era de se esperar, não assinou a nota, assim como seus colegas que presidem as seccionais do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Bahia e Paraíba.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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