O ministro da Educação, Camilo Santana será incluído na próxima pesquisa presidencial de um grande instituto. A pedido do PT, o nome dele será testado como alternativa ao lado de outro quadro do partido, o chefe da Fazenda, Fernando Haddad. Na avaliação de interlocutores do Planalto, Haddad ainda segue como o principal nome do governo a ocupar o lugar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso ele não dispute a reeleição.
Apesar das especulações, o petista segue como principal nome a disputar em 2026. “Ele tem todo o direito de fazer isso. Já se doou demais à vida pública brasileira. Mas conhecendo Lula tão bem, se a eleição fosse hoje, ele seria candidato com certeza”, disse um dos principais conselheiros de Lula, Edinho Silva.
Em março deste ano, o instituto Paraná Pesquisas divulgou levantamento, onde mediu as intenções de voto de nomes apontados como possíveis sucessores do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível, em uma eleição contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), aparecem com melhor colocação em um eventual pleito, mas perdem para Lula no cenário-base da pesquisa.
Quando os eleitores são informados que Michelle e Tarcísio teriam apoio explícito de Bolsonaro, eles empatam tecnicamente com o atual presidente da República. Também foram testados na pesquisa os nomes dos governadores Ratinho Júnior (PSD), Paraná; Romeu Zema (Novo), Minas Gerais; e Ronaldo Caiado (União), Goiás; além dos senadores Tereza Cristina (PP-MS) e Ciro Nogueira (PP-PI).
Embora Bolsonaro esteja inelegível, o Paraná Pesquisas também testou um cenário eleitoral estimulado, no qual o ex-presidente aparece numericamente à frente, com 37,1% das intenções de voto, mas empatado tecnicamente com Lula, com 35,3%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Na sequência estão o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT), com 7,5% das intenções de voto; a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 6,1%; e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), 1,8%. Os que disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum dos nomes apresentados foram 8%, enquanto 4,2% não soube ou não respondeu.
O levantamento foi realizado entre os dias 18 e 22 de março pelo instituto, que entrevistou pessoalmente 2.024 eleitores em 162 municípios em todo o País. O nível de confiança é de 95%. As informações são da coluna Radar, da revista Veja, e do jornal O Estado de S. Paulo.