Tem quem não goste desse tipo de notícia positiva. Mas, desde a última terça-feira (24), o Brasil ultrapassou os Estados Unidos em vacinação da Covid-19 na população adulta com a primeira dose. São 61,1% de brasileiros vacinados com ao menos uma dose. O percentual é superior ao dos Estados Unidos, que têm 60,9% da população vacinada com ao menos uma dose.
Os dados se referem à população em geral (todas as idades) e são da plataforma coronavirusbra e do CDC (Centers of Diseases Control), órgão de saúde pública dos EUA. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou ontem que “acabamos de alcançar mais um importante marco na vacinação contra a Covid-19: já são 180 milhões de doses aplicadas no braço dos brasileiros!”
Quem tem amigos….
Em Brasília, quem mantém boas relações com o sistema consegue ficar imune a sobressaltos e incômodos com a lei. Vejam o caso do senador José Serra: o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), trancou ontem uma ação penal, apreensões e quebras de sigilo contra José Serra (PSDB-SP) investigado por suposta corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo obras do Rodoanel, em São Paulo. Gilmar Mendes livrou Serra da investigação de suposto caixa 2 de R$ 5 milhões praticado na campanha ao Senado em 2014.
Alexandre de Moraes investiga 01, 02 e 03…
Num outro cenário, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou uma investigação pela Polícia Federal (PF), para comprovar a existência de uma fantástica “organização criminosa digital”, que tem como objetivo investigar supostos questionamentos ilegais acerca da legalidade das urnas eletrônicas. Os alvos são o deputado federal Eduardo Bolsonaro, apontado como um dos líderes do “núcleo”. A investigação também menciona o nome do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos- RJ) e do senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ).
Eduardo Bolsonaro comentou o fato: “não sabia que questionar urnas eletrônicas e contagem secreta dos votos era crime. Está claro que querem construir uma narrativa para mais adiante justificar medidas judiciais contra mim. Isso tem nome: perseguição. Esta, sim, orquestrada por uma milícia que envolve mídia e poderes”
A privatização da Corsan
As entidades e grupos políticos que divergem da forma como o governo gaúcho pretende privatizar a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) acreditam que encontraram uma brecha relevante para atrasar o processo: a necessidade de aprovação pelas Câmaras de Vereadores de cada município. Um dos pontos que preocupa os municípios de menor porte está no poder de decidir quem fará o serviço de fornecimento de água e tratamento do esgoto sanitário. Pelo projeto, esta decisão deixa de ser do prefeito e passa para um colegiado, que terá metade do poder decisório do governo do estado e o restante proporcional à população de cada município.