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Política Ministro do Supremo Tribunal de Justiça anuncia aposentadoria antecipada da Corte

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Jorge Mussi poderia continuar no cargo até março de 2027, quando completará 75 anos. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Jorge Mussi poderia continuar no cargo até março de 2027, quando completará 75 anos. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, anunciou nesta terça-feira (13), visivelmente emocionado, sua aposentadoria antecipada da Corte. Ele poderia continuar no cargo até março de 2027, quando completará 75 anos. Ao final da sessão da 5ª Turma, o ministro afirmou que na vida há tempo para tudo, de plantar, colher, nascer, crescer, chorar e tempo de chegar e partir.

“A minha hora chegou. Ontem completei 15 anos no STJ. Foram muito bons. Aqui é uma família, há harmonia. Gostei muito de trabalhar aqui no STJ, mas completei 70 anos, chegaria por antiguidade à presidência, mas acho que é a hora”, disse.

“É hora de retornar à Santa Catarina, a minha cidade, aquele meu amor pela ilha da magia, rever os meus amigos. E, de vez em quando também, quem sabe vir aqui incomodar os senhores, porque não vou parar de trabalhar, vou ficar lá no meu estado”, disse emocionado.

Carreira

No STJ, Mussi foi autor de diversas decisões do tribunal. Em 2016, suspendeu o júri de um empresário acusado pelo Ministério Público Federal de ter mandado matar o juiz Leopoldino Marques do Amaral, assassinado a tiros em 1999, no Paraguai.

O corpo do juiz foi encontrado em uma vala ao lado de uma estrada de terra que liga as cidades de Loreto e Concepción, no Paraguai. O magistrado havia denunciado, naquele mesmo ano, um esquema de venda de sentenças envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Em 2018, acatou o pedido da defesa e determinou que o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, cumprisse pena no regime semiaberto.

Em 2020, determinou o cumprimento de mandados de busca e apreensão em 12 endereços ligados a sete investigados por suspeita de esquema ilícito no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). Já em setembro de 2022, destacando não se tratar de caso de anencefalia, o ministro negou pedido de uma mulher para que ela pudesse interromper a gestação de gêmeos siameses.

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