Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Cláudio Humberto | 6 de julho de 2021
O ministro e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Raimundo Carreiro já faz planos: deve antecipar sua aposentadoria para assumir a embaixada do Brasil em Lisboa, por escolha do presidente Jair Bolsonaro, em lugar do elogiado diplomata Carlos Alberto Simas Magalhães, que atualmente se dedica à recuperação da saúde.
Carreiro era servidor de carreira no Senado e cavou sua indicação para ministro. A indicação de seu substituto no TCU será dos senadores.
Vaga do PSD
O senador Antonio Anastasia (MG) quer a vaga de Carreiro no TCU. Ele tem apoio de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, também do PSD.
Senadora no “céu”
Um grupo de senadores de oposição lançou Kátia Abreu (PSD-TO) à vaga vitalícia no TCU, que muitos chamam de “céu na Terra”.
Um aliado no TCU
Carreiro é no TCU um aliado de Bolsonaro, que torce por alguém do mesmo perfil em seu lugar. Mas só pode torcer mesmo: o Senado é que escolhe.
Vaga impreenchível
Bolsonaro ainda não mandou a indicação de Carreiro ao Senado porque tem dito que ainda não pode abrir mão de sua presença no TCU.
Astrazeneca agora é a mais aplicada
Nesta semana, o imunizante da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com o laboratório Astrazeneca e a universidade de Oxford passou a ser a vacina contra Covid mais aplicada no País.
Das mais de 106 milhões de doses administradas pelos profissionais de Saúde até esta segunda-feira (5), 46,6% são da Astrazeneca. Antes, a Coronavac-Butantan era a “número 1” do Brasil e agora responde por 44,1% das doses.
Pfizer
Já a vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com o laboratório alemão Biontech representa 8,3% do total de doses aplicadas no País.
Só uma dose
O imunizante do laboratório Janssen (braço da norte-americana Johnson & Johnson), que requer apenas uma dose para a imunização, representa 1% do total.
37% da população
A ferramenta independente vacinabrasil.org registrava ontem mais de 106,3 milhões de doses aplicadas em 78,6 milhões de brasileiros.
Fim dos penduricalhos
Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) tem recuperado propostas engavetadas pelo antecessor. Como o projeto – a ser votado antes do recesso – que impõe respeito ao teto salarial no setor público. Aprovado em 2018 no Senado, Rodrigo Maia o trancou e jogou a chave fora.
Auxílio na hora certa
A prorrogação da ajuda aos mais pobres, até outubro, deve produzir efeitos positivos nos indicadores de aprovação do governo, que, a rigor, é quem mais precisava desse auxílio emergencial.
Tire a mão do meu bolso
Procurada para comentar curso da UFSC que ensina “enfrentamento ao agronegócio”, a deputada Caroline De Toni diz que já pediu ao Ministério da Educação para explicar o uso do dinheiro do pagador de impostos para combater o agro, responsável por 70% da economia catarinense.
Desvirtuamento
A tentativa de levar o caso de “rachadinha” à CPI da Pandemia reforça a argumentação dos que são contrários à sua prorrogação. Alegam que os a comissão se perdeu.
Etanol sufocado
Levantamento exclusivo ValeCard revela que abastecer o carro com etanol só vale a pena no Mato Grosso. É o único Estado onde o litro do derivado da cana custa 70% (ou menos) que o litro da gasolina.
Boa notícia
Já são mais de 17 milhões de brasileiros que contraíram covid e se curaram, desde o início da pandemia, ou 97% dos casos encerrados no País. As mais de 525 mil mortes representam 3% dos casos.
SP à frente
O Estado de São Paulo já aplicou mais doses que toda a região Nordeste: até ontem (5) 24,3 milhões de doses haviam sido administradas aos paulistas e 23,7 milhões em todos os nove Estados da região.
Lá vem gritaria
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realiza nesta terça-feira (6) a sabatina dos indicados para os cargos de diretoria e presidência da Agência Nacional do Cinema (Ancine).
Pensando bem…
… Atacar tucano na rua deveria ser crime, punido pelo Ibama, contra uma raça em extinção.
PODER SEM PUDOR
Hamlet brasileiro
O médico Maurício Lacerda Filho visitou o irmão Carlos Lacerda no cárcere, em 1968, depois do AI-5, tentando convencê-lo a desistir da greve de fome: “Não estou aqui para falar como médico, nem mesmo como irmão. Vim trazer uma palavra de lucidez. Esta greve de fome é uma loucura!”
Lacerda só desistiu do jejum ao ouvir um argumento poderoso: “Acabe com esta besteira. Você está querendo bancar o Hamlet na terra de Dercy Gonçalves?”.
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