Sexta-feira, 25 de abril de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Ministros do Supremo apoiam decisão de Alexandre de Moraes sobre intimar Bolsonaro na UTI

Compartilhe esta notícia:

Bolsonaro foi citado dentro do quarto na UTI em que está internado. (Foto: Reprodução)

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que a intimação de Jair Bolsonaro na UTI do hospital não foi o “cenário ideal”, mas afirmam que o ex-presidente se colocou nessa situação, ao fazer uma live na noite de terça-feira (22).

Informações dadas por Bolsonaro durante a transmissão na internet, como a retirada da sonda nasogástrica e a expectativa de alta do hospital na segunda-feira, são apontadas pelos ministros como pontos que derrubam o impedimento colocado no Código de Processo Penal para citação de pessoas doentes e em estado grave.

Após a live, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que o ex-presidente fosse citado sobre a abertura do processo que o acusa de tentativa de golpe de Estado e intimado para apresentar sua defesa em cinco dias.

O advogado João Paulo Cunha Bueno, que integra a defesa de Jair Bolsonaro, criticou a medida. Em publicação, nas redes sociais, afirmou que o ato é “inédito” e ilegal. “Digo ‘inédita’ porque o Código de Processo Penal é explícito ao vedar a citação de pacientes em estado grave — condição que, notoriamente, acomete o ex-presidente neste momento”, afirmou.

Quatro ministros avaliam que, ao fazer uma live de dentro da UTI, conceder entrevista e receber aliados políticos, como Silas Malafaia e Valdemar Costa Neto, Bolsonaro não se encaixa mais na situação colocada pelo Código de Processo Penal, já que o ex-presidente mostrou estar consciente e em condições de realizar essas atividades.

Nessa quinta-feira (24), um novo boletim médico do Hospital DF Star, em Brasília, informou que Bolsonaro apresentou “piora clínica”, com aumento na pressão arterial e piora dos exames hepáticos.

Eduardo

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que desde o mês passado vive uma espécie de autoexílio nos Estados Unidos, acusou nessa quinta-feira (24) o ministro do Supremo Alexandre de Moraes de querer matar seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

No X (antigo Twitter), Eduardo reproduziu uma publicação do teórico da conspiração Alex Jones, condenado nos EUA por divulgar informações falsas, na qual o americano divulgou o vídeo em que uma oficial de justiça intima Bolsonaro dentro de uma unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde está internado há 12 dias após uma cirurgia para tratar uma obstrução intestinal.

Em inglês, o filho 03 do ex-presidente compartilhou ainda uma notícia sobre o boletim médico mais recente de Bolsonaro, que indicou uma piora clínica no seu estado de saúde com um quadro de pressão arterial elevada e elevação das enzimas hepáticas. Como mostrou o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a equipe médica atribui a anomalia no fígado ao jejum oral prolongado.

“Quem poderia imaginar que intimar uma pessoa em uma UTI dez dias após passar por uma cirurgia de 12 horas pioraria seu estado de saúde. Só há uma resposta para isso: Alexandre de Moraes quer matar Bolsonaro”. (Com informações do jornal O Globo)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Vídeo exibido por Alexandre de Moraes gera indignação em advogados e será questionado
Bolsonaro segue na UTI e apresenta “piora clínica”, com aumento da pressão arterial, diz boletim médico
https://www.osul.com.br/ministros-do-supremo-apoiam-decisao-de-alexandre-de-moraes-sobre-intimar-bolsonaro-na-uti/ Ministros do Supremo apoiam decisão de Alexandre de Moraes sobre intimar Bolsonaro na UTI 2025-04-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar