O mundo conhecerá no sábado (16) a Miss Universo deste ano. A nova detentora da coroa será escolhida durante a cerimônia da 73ª edição do concurso, que acontecerá no Cidade do México e contará com participantes de todo o mundo.
Este será o Miss Universo com a maior diversidade já vista na história. Isso ocorre porque a nova gestão do concurso, que agora é comandado pela tailandesa Anne Jakkaphong Jakrajutatip, flexibilizou as regras, permitindo que mais mulheres pudessem se inscrever em todas as franquias do concurso ao redor do mundo.
Famosa por sua atuação em defesa dos direitos da população LGBTQIAPN+, Anne é a primeira mulher a chefiar o Miss Universo.
A partir deste ano, mulheres de todas as idades puderam se inscrever nas etapas nacionais e regionais do Miss Universo. A mudança possibilitou a participação de mulheres como Alejandra Rodríguez, que concorreu ao Miss Argentina e foi eleita Miss Buenos Aires aos 60 anos, e Melissa Teijo, que concorreu ao Miss Texas, nos Estados Unidos.
Além disso, o Miss Universo e suas franquias passaram a permitir a inscrição de mulheres casadas e transexuais. Foi só por conta das novas regras que Luana Cavalcante teve a oportunidade de concorrer e vencer o Miss Brasil deste ano. Em setembro, a pernambucana desbancou as candidatas das outras 26 unidades da Federação e se tornou a primeira mãe a levar a coroa na história do concurso.