Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de fevereiro de 2022
A Coreia do Norte realizou pelo menos nove testes com mísseis no mês passado, segundo os EUA
Foto: KCNAAtaques cibernéticos da Coreia do Norte resultaram no furto de milhões de dólares em criptomoedas para financiamento de mísseis do país, revelou um relatório divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Em 2020 e 2021, os ciberataques norte-coreanos conseguiram apoderar-se de US$ 50 milhões em ativos digitais, que são “importante fonte de receitas” para o programa nuclear e de mísseis balísticos, concluíram investigadores.
Os ataques cibernéticos atingiram pelo menos três câmbios de criptomoedas na América do Norte, Europa e Ásia. De acordo com as investigações, esses ataques têm se revelado decisivos para financiar os programas do regime norte-coreano.
O relatório cita um estudo, divulgado no mês passado pela empresa de segurança Chainalasy, sugerindo que os ataques cibernéticos poderiam render até US$ 400 milhões em ativos digitais aos cofres norte-coreanos somente durante o último ano.
O estudo revelou que os ataques recorriam a “phishing, explorações de código, malware e engenharia social avançada para desviar fundos das carteiras quentes, ligadas à internet dessas organizações, transferindo-os para endereços controlados pela Coreia do Norte”.
Somente no mês passado, de acordo com os Estados Unidos, a Coreia do Norte realizou pelo menos nove testes com mísseis.
O relatório destaca também que a situação humanitária na Coreia do Norte “continua a piorar”, possivelmente devido às restrições provocadas pela Covid-19. Acrescenta, no entanto, que a grande escassez de informação não permite determinar a influência das sanções internacionais na vida da população.