Sábado, 28 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 5 de setembro de 2019
As brasileiras Tatiele Polyana e Gleicy Santos foram criticadas nas redes sociais após postarem fotos em que aparecem de biquíni para falar sobre a terrível passagem do furacão Dorian pelas Bahamas, com grande destruição e dezenas de mortes. Críticos condenaram os modelitos exibidos e as poses das fotos. As informações são do jornal Extra e da agência de notícias AFP.
“Meu coração está em pedaços. Há poucas semanas eu tive a oportunidade de conhecer essa imensidão de água clarinha, realmente um PARAÍSO, que tristeza meu Deus ver o desespero das pessoas nos vídeos, tantas casas, carros, hospitais e lugares tudooo sendo devastado por esse maldito furacão! Vamos orar por #Bahamas”, escreveu no Instagram a ex-BBB e musa fitness Tatiele, ao lado de uma foto em que aparece de biquíni no mar cristalino das Bahamas.
“Uma foto muito esquisita escolhida por você para mostrar sua preocupação com Bahamas”, rebateu, em inglês, um usuário da rede. Horas depois, a postagem foi excluída.
Já Gleicy postou: “Muito triste ler as notícias sobre #Bahamas, uma das mais belas praias que visitei e nas quais fotografei. Meus coração está com as famílias que perderam as suas casas.”
A modelo brasileira sofreu várias críticas pela postagem. A página não está mais disponível no Instagram.
Outras usuárias do Instagram também foram alvo de repúdio por postagens semelhantes sobre Bahamas e Dorian, como abaixo:
Os estragos no paraíso do Caribe foram enormes, conforme relatos de envolvidos:
“A devastação é total, tudo foi dizimado, é apocalíptico”, disse Lia Head-Rigby, que trabalha na ajuda aos desalojados, à agência AP. “Não estamos reconstruindo, temos que construir de novo”, acrescentou.
“Estamos no meio de uma das maiores crises da nossa história”, declarou o premiê de Bahamas, Hubert Minnis.
Sobreviventes
Os esforços para resgatar sobreviventes do Dorian foram redobrados nesta quarta-feira (4) nas Bahamas, com o apoio dos Estados Unidos e do Reino Unido, em meio à grande devastação causada pelo furacão no arquipélago.
O ministro da Saúde das Bahamas, Duane Sands, informou que 20 pessoas morreram, mas as autoridades trabalham com a possibilidade de que o número aumente.
Motos aquáticas e botes foram usados para retirar as pessoas presas em suas casas inundadas e destruídas pelas intensas chuvas e ventos de um dos ciclones mais potentes de que se tem registro.
A Guarda Costeira americana e a Marinha Real britânica se somaram às equipes de resgate com helicópteros, conduzindo evacuações médicas e avaliações aéreas para ajudar a coordenar os esforços de alívio, assim como voos de reconhecimento para avaliar os danos.
A Federação Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) disse estar preparando “um grande esforço de emergência” para aliviar a situação de cerca de 76 mil pessoas afetadas pelo ciclone em Grand Bahama e nas ilhas Ábaco.
O primeiro-ministro Hubert Minnis qualificou a situação como “uma das maiores crises da história de nosso país”.
“Há inundações graves, danos graves nas casas, comércios, outras edificações e infraestrutura”, acrescentou.