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Porto Alegre Reconstrução de moradias atingidas por enchentes: Porto Alegre envia primeiros laudos à Defesa Civil Nacional

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Lista inicial abrange bairros como Humaitá, Sarandi e Vila Farrapos, todos na Zona Norte. (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

O Departamento Municipal de Habitação (Demhab) iniciou nesta semana o envio de laudos ao governo federal sobre moradias atingidas pelas enchentes de maio em Porto Alegre. São pelo menos 43 análises já submetidas ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) da Defesa Civil Nacional. A lista inicial abrange os bairros Humaitá, Sarandi e Vila Farrapos, bem como o Loteamento Pampa, todos na Zona Norte.

Realizado por equipes técnicas da prefeitura a partir de um trabalho de campo nessas regiões (que estão entre as mais afetadas pela catástrofe ambiental), os dados passarão pelo crivo do órgão. A aprovação é necessária para que os processos cheguem à Secretaria Nacional de Habitação (SNH), encarregada de avaliar as condições dos potenciais beneficiários de recursos para reconstrução de novas residências.

Uma parceria com o governo do Rio Grande do Sul e a Universidade do Vale do Taquari (Univates) viabilizou a realização de 3.562 visitas a imóveis atingidos pelas inundações na capital gaúcha. Com auxílio de agentes comunitários, também foram vistoriados endereços de bairros como Lami (Zona Sul), Vila Liberdade (Zona Norte) e Arquipélago (ilhas do Guaíba). Outros laudos devem ser entregues nos próximos dias.

Missão holandesa

Técnicos da Universidade de Tecnologia de Delft, da Holanda, reuniram-se nessa terça-feira (23) com representantes da prefeitura de Porto Alegre. Na pauta, os detalhes finais de um termo de cooperação em plano urbanístico-ambiental para desenvolvimento sustentável do bairro Arquipálago

Uma carta-acordo deve ser encaminhada nos próximos dias, formalizando o início das atividades. O projeto será dividido em duas etapas principais: emergencial e urbanística.

A primeira deve ser apresentada em quatro meses, com soluções imediatas para reassentamento, regularização fundiária, adaptações nas moradias e obras necessárias para minimizar os impactos das cheias nas ilhas.

Já a segunda terá duração de 18 meses e foco no desenvolvimento de estudos hidrológicos, geológicos, sociais, econômicos e ambientais, bem como análise de risco e vulnerabilidades climáticas. A ideia é criar um plano de monitoramento permanente da região, com ações em mobilidade, saneamento, recolhimento de resíduos e outros aspectos.

A parceria com a administração municipal será formalizada por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O investimento projetado é de R$ 7,35 milhões, contemplando a Ilha Grande dos Marinheiros, Ilha das Flores, Ilha da Pintada, Ilha do Pavão e Ilha Mauá.

(Marcello Campos)

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