Domingo, 09 de março de 2025
Por Marcelo Warth | 7 de junho de 2024
Lixo está acumulado na rua Augusto Severo, que foi inundada durante a enchente que castigou a Capital
Foto: DivulgaçãoMoradores da rua Augusto Severo, no bairro São João, na Zona Norte de Porto Alegre, reclamam do acúmulo de resíduos nas calçadas e na via, como móveis e eletrodomésticos, descartados após as inundações na região.
Segundo eles, também há um mau cheiro muito forte no local, que ficou sem luz durante cerca de 15 dias.
“A rua ficou alagada e, agora, está cheia de entulho dos dois lados, além de um cheiro insuportável. Essa é a nossa situação. Está horrível”, relatou ao Jornal O Sul, na manhã desta sexta-feira (7), o cabeleireiro Arcelino Correa Brasil, conhecido como Lino.
“Não vejo nenhum caminhão recolhendo nada”, prosseguiu Lino, que teve de deixar sua residência por duas semanas em razão dos alagamentos. Ele mora no terceiro andar de um prédio que foi invadido pelas águas na parte inferior.
Força-tarefa
Desde que as águas baixaram, equipes do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Urbana) vem realizando uma força-tarefa para limpar a cidade. A ação segue um cronograma definido pela prefeitura, que é divulgado diariamente no site da administração municipal.
Segundo o Executivo, cerca de 800 garis das seções Centro, Extremo-Sul, Norte, Sul e Leste estão atuando nos serviços de limpeza dos bairros mais afetados pela cheia do Guaíba. Os trabalhadores são auxiliados por mais de 350 equipamentos, entre caminhões e retroescavadeiras.
Desde 6 de maio, foram retiradas mais de 41 mil toneladas de resíduos das ruas, como restos de móveis estragados, raspagem de lodo acumulado e lixo de varrição.