Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Flavio Pereira | 21 de dezembro de 2021
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Tem razão o ex-juiz da Lava-Jato Sérgio Moro, ao comentar questionar: “Impressão minha ou ontem assistimos a um jantar comemorativo da impunidade da grande corrupção?”. Moro, pré-candidato à presidência da República, referia-se ao encontro que reuniu políticos e advogados que condenam a Operação Lava Jato. Um encontro com essa motivação, só poderia reunir seus iguais, como o ex-presidiário Lula, cuja folha de antecedentes o Brasil inteiro conhece; o ex-governador Geraldo Alckmin, que no passado respondeu dentre outros, a processos por desvio na merenda escolar; Ciro Gomes (PDT), envolvido em denúncias de corrupção na reforma do estádio Castelão; Fernando Haddad (PT), acusado de receber R$ 2,6 milhões em propina da empreiteira UTC para pagamento de dívidas da campanha de 2012; Gilberto Kassab (PSB), acusado de receber R$ 16 milhões de propina do frigorífico JBS quando era ministro, Artur Virgílio (PSDB), investigado por corrupção, tráfico de influência e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Boca Ratón; Aloizio Mercadante (PT) enrolado em inúmeras ações quando era chefe da Casa Civil da ex-presidente cassada Dilma Rousseff; os senadores Randolfe Rodrigues (Rede), suspeito de praticar “rachadinha” com o salario do chefe de gabinete, Simone Tebet (MDB), que impediu a investigação da corrupção de governadores com recursos da saúde na CPI do Senado, e Omar Aziz (PSD), que responde a processo por desvio de R$ 300 milhões de dinheiro da saúde no Amazonas, caso no qual sua esposa e um irmão já foram presos, dentre outras figuras que são motivo de vergonha para a política do Brasil. Esses os personagens que desejam assumir o protagonismo da política nacional.
Ministro Barroso ensina a participar de uma festa
Ganhou repercussão nas redes sociais, vídeo no qual o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, e ministro do STF Luís Roberto Barroso, participou de uma festa de casamento, ao lado do jornalista Heraldo Pereira, da Rede Globo, no último sábado (18), no Rio de Janeiro. No vídeo, o comunicador da TV Globo aparece junto ao ministro Barroso cantando a música Aquarela Brasileira de Martinho da Vila. No segundo registro, Barroso dança ao lado do cantor. Todos sem máscara na festa.
Partiu de Barroso, rigor no controle de viajantes
Ontem, o governo publicou portaria que exige passaporte da vacina e teste negativo para entrar no Brasil. Como foi amplamente noticiado, o STF referendou a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, que usando de rigor, determinou que o comprovante de vacina para viajante que chega do exterior no Brasil só pode ser dispensado por motivos médicos, caso o viajante venha de país em que comprovadamente não haja vacina disponível ou por razão humanitária excepcional. No processo, a AGU (Advocacia-Geral da União) recorreu da decisão do ministro Luis Roberto Barroso. O governo pede ao STF que brasileiro sem comprovante de imunização possa fazer quarentena.
Osmar Terra: Porque vacina experimental em crianças?
O médico e ex-ministro Osmar Terra é didático ao questionar o rigor do STF em determinar a vacinação de crianças:
“Grupo de risco é o que tem mais mortes numa pandemia. Deve ser a prioridade nas estratégias de combate à ela, incluindo vacinação! As crianças não tiveram aumento no total de óbitos em todo surto da covid! Não são grupo de risco. Por que vacina-las agora e com vacina experimental?
Maratona para votar projetos
Começa nesta terça-feira a reta final de votações na Assembleia Legislativa, antes do inicio do recesso. O governo gaúcho tenta alinhar os deputados da base, num esforço final para a votação de projetos polêmicos, como o reajuste dos professores e a criação das Unidades Regionais de Saneamento da Corsan, a companhia estadual de saneamento, pré-requisito para a venda de ações da empresa.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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